O desmatamento na Amazônia atingiu 926 km² em junho, segundo levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado nesta segunda-feira (19). O Acre contribuiu com 9%, desmatando, no período, cerca de 88 km2 de florestas.
Feijó aparece entre os dez municípios mais críticos da Amazônia, com desflorestamento de 28km2 apenas em junho -mas o Acre está cercado pelo avanço da degradação ambiental registrada na região Amacro, onde o governo federal planeja estabelecer um polo de desenvolvimento.
O total desmatado na Amazônia representa um aumento de 10% em relação a junho de 2020, quando o território devastado foi de 842 km², e é o terceiro maior para o mês em 10 anos.
Entre todas as unidades de conservação afetadas pelo desmate na Amazônia, a Reserva Extrativista Chico Mendes está entre as dez que mais perderam mata nativa. As duas primeiras estão no Pará.
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