Acre

Acre apresenta estabilidade nos casos de síndrome respiratória, aponta Fiocruz

Boletim Infogripe divulgado nessa quinta-feira (21) mostra que estado acreano segue em tendência de queda e estabilidade nas últimas semanas.

Acre apresenta estabilidade nos casos de síndrome respiratória, aponta Fiocruz — Foto: Reprodução/Fiocruz

O estado do Acre segue em situação de estabilidade e queda nas tendências de curto e longo prazo em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas semanas. Os dados constam no Boletim InfoGripe divulgado nessa quinta-feira (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com informações de casos atendidos entre 10 a 16 de setembro.

Segundo o estudo, se observa sinal de queda dos novos casos semanais de SRAG na tendência de longo prazo, ou seja, nas últimas seis semanas, e sinal de estabilidade a curto prazo, nas últimas três semanas.

O boletim aponta ainda que os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária mostram queda nos casos positivos para SARS-CoV-2, especialmente na população adulta.

Os casos de Influenza e VSR (vírus sincicial respiratório) mantêm sinal de queda ou estabilidade. O rinovirus, que apresentou aumento durante o mês de agosto, já dá sinais de interrupção e possível queda. “Tal cenário tem se refletivo em interrupção no aumento de casos de SRAG nas faixas etárias que haviam sofrido maior impacto, que é o caso das crianças e adolescentes, 2 a 4 e 4 a 15 anos”, diz o estudo.

No cenário nacional, seis estados apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Ceará, Goiás, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe.

“Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,4% Influenza A, 1,0% Influenza B, 11,5% vírus sincicial respiratório, e 39,0% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,1% Influenza A, 1,1% Influenza B, 0,0% vírus sincicial respiratório, e 77,0% SARS-CoV-2 (COVID-19)”, destaca o relatório semanal.

Decreto de emergência

 

Na última terça-feira (19), o governador do Acre, Gladson Cameli, decretou emergência no estado em decorrência da superlotação das unidades estaduais de saúde, causada pela situação da má qualidade do ar. O resultado é devido às queimadas que geram fumaça e acabam impactando a saúde da população. O decreto tem prazo de 90 dias.

Apesar de no decreto afirmar superlotação das unidades de saúde, os números de atendimento nas unidades, segundo a Saúde, estão dentro do esperado para o período conhecido na região como “verão amazônico”, quando o estado enfrenta seca, altas temperaturas, baixa umidade do ar e poluição acima do recomendado devido à incidência de queimadas.

Conforme o Departamento de Vigilância em Saúde do Acre, o decreto de emergência foi uma medida preventiva para uma resposta futura, caso necessário.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
G1 Acre