Felipão avisa CBF que vai deixar a seleção após o Mundial

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A Copa do Mundo ainda nem começou, mas Felipão já decidiu que deixará a seleção brasileira assim que a competição terminar. Duas pessoas próximas ao treinador revelaram ao Blog que a decisão está tomada e já foi comunicada até para a CBF.

Aos amigos, Felipão explicou que terá cumprido seu ciclo na seleção com ou sem o título do Mundial. Ele entende que haverá a necessidade de renovação no comando em caso de insucesso. Se a seleção for campeã, sairá por cima, exatamente como fez em 2002, após a conquista do penta.

Naquela ocasião, Felipão trocou o Brasil por Portugal. E a história de se desligar da CBF para trabalhar em uma seleção europeia pode se repetir. A Federação Italiana de Futebol sonha, há tempos, com o treinador — ele só não assumiu a Azzurra há 12 anos porque já havia dado sua palavra à Federação Portuguesa de Futebol.

“Cogito, sim, voltar para a Europa”, admitiu o treinador em abril, durante uma visita aos jogadores brasileiros que atuam no Velho Continente. “Vamos ver, vamos esperar pela Copa do Mundo. Posso treinar qualquer time que se interessar por mim”, acrescentou.

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A declaração encheu os torcedores portugueses de esperança pela volta do gaúcho ao comando da seleção lusa. A imprensa local também especulou recentemente conversas entre o treinador e o Benfica.

Presidente da CBF, José Maria Marin tem dito, publicamente, que vai se esforçar para prorrogar o contrato de Felipão — o acordo se encerra no fim de julho. Marin e seu vice, Marco Polo Del Nero, foram os responsáveis pela contratação do gaúcho em novembro de 2012, antes mesmo de demitirem Mano Menezes.

Felipão pode se tornar o primeiro técnico brasileiro a conquistar dois títulos mundiais

O favorito para substituir Felipão na seleção brasileira é Tite. E o ex-corintiano sabe perfeitamente disso. Tanto que recusou três ofertas diferentes desde que foi dispensado pelo Corinthians, em dezembro do ano passado — Atlético-MG, Fluminense e Palmeiras o procuraram.

Nas três vezes, ele usou a mesma justificativa para o “não”: “Só volto a trabalhar depois da Copa do Mundo”. Em “férias forçadas” há seis meses, Tite verá várias partidas do Mundial in loco.

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Publicado por
Alexandre Lima