Gladson: “quem não quiser estar com o governo, é hora de seguir seu caminho”

“Não é cor de partido. Não é a política de A ou B. É o povo que é a minha meta, que quer emprego, responsabilidade e não quer mais trocar seis por meia dúzia”

Governador afirmou que até dezembro pretende acertar com sua equipe técnica um pacote de quase R$ 2 bilhões, em obras de infraestrutura em todas as áreas, que vai gerar empregos, sua principal meta

A Tribuna

O governador Gladson Cameli deu entrevista hoje à Rádio e TV Aldeia que, certamente, despertará polêmicas e comentários no estado.

Gladson deixou claro que, com relação aos partidos que o ajudaram a chegar ao Palácio Rio Branco, o que tinha que ser cumprido, já o foi. E que, politicamente, cada partido fez sua escolha na sucessão municipal e que ele também tinha o direito de fazer a sua e fez.

Com isso, o governador afirmou que é hora de definições. “Quem quiser estar com o governo, vai estar, quem não quiser, é hora de cada um seguir seu caminho, como já fizeram”.

E ressaltou que espera que os antigos aliados entendam isso e peçam para deixar o governo, se não concordarem com ele.

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“Eu espero que eles mesmos tomem a iniciativa de deixar o governo, para que a gente possa pensar em alternativas que possam fazer uma política de fato e de direito para melhorar a vidas das pessoas”.

Disse mais. “O que não dá é ficar nessa discussão que só prejudica o nosso dever, que é o de gerar empregos e melhorar a vida do povo”.

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O governador pediu que as pessoas pensem no Estado e parem com os interesses pessoais. “O povo já acordou e sabe o que quer. E eu, sabendo o que a população quer, eu como governador, tenho que ter sempre um diálogo com a população, que é a minha preocupação. Não é cor de partido. Não é a política de A ou B. É o povo que é a minha meta, que quer emprego, responsabilidade e não quer mais trocar seis por meia dúzia”.

Mas Gladson deixou claro que vai separar completamente a agenda política da agenda administrativa nas eleições. Diz que, a partir de segunda, feira já implantará uma nova sistemática de ações, em cumprimento, como vem fazendo e exigindo de sua equipe, à lei eleitoral. “Tudo o que envolva as eleições 2020, eu vou receber em um ambiente privado, que não tem nada a ver com nenhum órgão público do Estado. Não vou usar a estrutura governamental. Nem um carro sequer para qualquer tipo de evento que possa envolver política, usando a estrutura governamental. Eu não vou fazer isso porque se eu quero que a democracia prevaleça, eu tenho que dar o bom exemplo”.

Pacote de obras

O governador afirmou que até dezembro pretende acertar com sua equipe técnica um pacote de quase R$ 2 bilhões, em obras de infraestrutura em todas as áreas, que vai gerar empregos, sua principal meta. “No ano que vem não se perderá um dia de obra. Vamos liberar esse pacote de obras, licitar e, terminando a licitação, a gente vai gerar empregos e a economia vai ser aquecida mais ainda. É meu compromisso”.

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