Os dirigentes comemoram o fato de Gladson se permitir ao diálogo. O PP deve convocar uma reunião e pôr os nomes de Bocalom e Ney Amorim

Luciano Tavares

Gladson Cameli não quer abrir mão do apoio a Socorro Neri, mas já começa a admitir a importância de ouvir seus correligionários e decidir sobre candidatura própria do PP.

Há ainda nos bastidores comentários de que o chefe do Palácio deseja o apoio do Progressistas à prefeita do PSB.

Na noite desta terça-feira (14), em Brasília, no apartamento da senadora Mailza Gomes, presidente estadual do Progressistas, o governador expôs suas insatisfações com o andamento do modelo de escolha da candidatura do partido e ouviu dos dirigentes que estavam na reunião a promessa de que o diálogo deve imperar na agremiação.

A reunião contou com as presenças, além da senadora Mailza e do governador, do presidente da executiva municipal do PP, pastor Reginaldo, de Arthur Liborino, assessor da senadora, Ricardo França, chefe da representação do Acre em Brasília, e a primeira-dama Ana Paula Cameli.

Os dirigentes comemoram o fato de Gladson se permitir ao diálogo. O PP deve convocar uma reunião e pôr os nomes de Bocalom e Ney Amorim, que ressurge a pedido do governador.

Pastor Reginaldo, presidente da executiva municipal do partido, resumiu a reunião: “As coisas caminham bem. Amanhã (terça) teremos desdobramentos”.

Gladson aproveita agenda em Brasília para tentar realinhamento político

Mais cedo, Gladson Cameli esteve reunido com líderes do MDB. Governador e emedebistas tentam uma reaproximação.

O principal articulador desse processo é o senador Márcio Bittar. Estiveram no encontro o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, a deputada federal Jéssica Sales, o deputado estadual Roberto Duarte e o ex-deputado federal João Correia.

O líderes políticos retomaram as conversas que podem convergir com um cessar fogo e ao mesmo tempo uma aliança nos municípios já em 2020, incluindo Rio Branco.

O encontro durou cerca quatro horas. Deve ser o primeiro de muitos. Emedebistas querem apoio do governador, que se dispõe a se reaproximar. E vice-versa. “Uma reaproximação. Uma conversa aberta e franca”, resumiu mais cedo Gladson Cameli.

A reunião não teve a presença do presidente do partido, o deputado federal Flaviano Melo, que contou a pessoas próximas que não fala com Gladson há pelo menos seis meses.

Diálogo com Alan Rick e Manuel Marcos

O governador tem agenda de realinhamento político nesta quarta-feira (15) com os deputados federais Alan Rick (DEM) e Manoel Marcos (Republicanos). Com os parlamentares, Cameli deve tratar sobre uma possível unidade em torno de um nome de indicado por ele para a prefeitura de Rio Branco.

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