Coluna da Maria Coutinho

Mordendo e soprando

A política como ela é e não como deveria ser. O ritual nunca difere e o peso segue em cima do lombo do pobre.

A reforma da previdência…

…é um exemplo claro desse rito macabro, não resolve o problema do Brasil e nem dos brasileiros que realmente trabalham.

Aumentando o tempo de contribuição…

…de cálculo e do exercício da profissão a pirâmide social continuará sustentada por proletariados escravizados.

O servidor público…

…enquanto for produtivo terá visibilidade e permanecerá a maior parte da vida trabalhando. A necessidade de ancorar em algum lugar, durante a envelhece, o levará a submeter-se ao trabalho exaustivo por toda a juventude.

Tentando garantir a renda mínima…

…necessária para sobreviver ultimamente, o trabalhador se joga aos mais tortuosos serviços, sem carteira assinada, nem medidas de segurança, improvisando a vida e driblando a morte, caso contrário num breve espaço de tempo viverá nas ruas mendigando.

Hoje o servidor se aposenta…

…sequelado, mutilado física e psicologicamente. Como será após a reforma da previdência?

As filas nos hospitais…

…são crescentes, clientes pacientes à espera de tratamento nos hospitais e centros de saúde. Faltam remédios e profissionais aptos para atendimentos. No Brasil a morte sem a assistência devida tornou-se banal.

Testemunhamos o….

…racionamento da ética e do respeito ao próximo.

Os carentes…

…hoje, são tratados como estatística que gera despesas e eleitores vulneráveis, nada mais.

Falar em sistema…

…de capitalização para pessoas que mal tem o que comer é resultado da perversa natureza humana. Indecente!

 Não precisamos ir longe…

…basta olhar para Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil, aqui não há condições de vida digna para a maioria de seus habitantes. Sem renda fixa, como poupar na juventude para garantir a velhice tranquila?

O desemprego é crescente…

…a moeda em queda e os gestores falando na participação da sociedade em tudo o que faz. O carente é de fato, beneficiado com demagogia!

No Alto Acre…

…a zona de livre comércio (zona franca) não funciona para o pobre. Sem poder de compra no Brasil, o acreano deixa seu capital em Cobija-Bolívia elevando ainda mais a miséria em toda a região.

Comprar produtos…

…na “zona franca”, de Epitaciolândia ou Brasiléia é mais caro que comprar em Rio Branco. Tudo ilusão. O benefício do imposto reduzido não chega ao consumidor por que?

A condição do pobre…

…está perversa! A falta de proteção social, assistência à saúde, segurança, trabalho, educação e qualificação profissional que reflita em qualidade de vida é evidente da mesma forma que a omissão de incentivo consistente a indústria local.

Os delitos no Alto Acre…

…crescem fabulosamente, o desemprego agravado, o êxodo rural constante e o cinturão de miséria é crescente.

A credibilidade…

…nos políticos está zerada. Votar passou a ser sacrifício obrigatório para a população. A democracia questionável proporcionalmente a equidade. Isso porque, os conchavos e alianças tribais, determinam vida miserável aos brasileiros.

Garantias no Brasil…

…inexistem. A história construída é insustentável e tudo é previsível. Se para os ricos há privilégios, a cota de sacrifícios fica por conta do pobre.

Acorda eleitor!

Aqui pelos Altos a movimentação para as próximas eleições está em pleno vapor, precisamos de pessoas sérias. Cuidado ao escolher seus candidatos, pois há mais pilantras querendo seu voto, do que pessoas sérias.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Da Redação