Família quer arrecadar móveis para casa doada a agente de saúde internada há 2 anos no AC

Alzenir Rufino foi diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica em setembro de 2016. Tia diz que agente já conta os dias para voltar para casa e ficar perto dos filhos.

Família quer arrecadar móveis para casa doada à agente de saúde Alzenir que está internada há mais de dois anos — Foto: Arquivo da Família

Por Quésia Melo, G1 AC

A família da agente de saúde Alzenir Rufino, de 42 anos, decidiu fazer uma campanha nas redes sociais para comprar móveis e organizar uma casa para receber Alzenir, que está internada no Hospital das Clínicas, em Rio Branco, há mais de dois anos.

A mulher foi diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica (ELA) em setembro de 2016. A tia dela, a aposentada Maria Marlene nunes, de 57 anos, relata que a sobrinha ficou um ano sendo cuidada em casa até sofrer uma parada cardíaca e ser levada para o hospital.

“O sonho dela é voltar para casa, pois ela tem duas crianças pequenas, um menino de oito e uma menina de 12. O sonho dela é estar próxima dos filhos. Então, o que a gente precisa mesmo é de mobília para a casa, pois as coisas que ela tinha estão deterioradas e nada presta mais. Até aceitamos coisas usadas que ainda dê para usar”, afirma.

Tia da agente de saúde afirma que há dois anos solicitou aparelhos respiratórios para que ela fosse para casa — Foto: Arquivo da Família

Marlene relata que há dois anos solicitou que a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) cedesse os aparelhos respiratórios para que a agente fosse cuidada em casa. E, em dezembro de 2018, os aparelhos foram liberados. Agora a família luta para organizar a casa e receber Alzenir.

“Tentei o Aluguel Social e não consegui, mas um familiar cedeu a casa, o local tem uma dívida de energia de R$ 20 mil. Então, estamos nos mobilizando para pagar essa dívida e fazendo uma rifa, mas o mais importante são os móveis”, destaca.

A tia afirma ainda que ao saber da notícia, Alzenir ficou muito feliz e já conta os dias para voltar para realizar o sonho de voltar para casa.

“Quando ela foi diagnosticada tentamos cuidar dela em casa, pois ela não queria ir para o hospital, tentamos de tudo, mas não teve jeito. Ela ficou um ano na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e agora está na semi-intensiva. Mas, ela não vê a hora de voltar para casa”, completa.

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G1