Ufac realiza 1º Encontro Acreano de Geografia – I EAGEO

No dia 29 de maio é comemorado o dia do geógrafo. Este, é o profissional formado em Geografia é responsável por estudar, analisar e compreender a lógica de produção e transformação do espaço humanizado em sua relação com o meio natural. Assim, os interessados nesta carreira podem optar pela licenciatura ou pelo bacharelado. Os licenciados são os aptos a ministrar aulas da disciplina de Geografia no ensino fundamental e médio, necessitando de especialização, mestrado e/ou doutorado para lecionar em nível superior. Já os bacharéis, após formados, deverão filiar-se ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e, estão aptos a trabalhar com pareceres técnicos em diversos campos, como planejamento urbano, estudo de impactos socioambientais, contenção de problemas erosivos, entre outros.

Em comemoração ao dia do geógrafo a coordenação do Curso de Geografia da Universidade Federal do Acre, realizará nos dias 29 e 30 de maio o I Encontro Acreano de Geografia-I EAGEO. O mesmo versará sobre o tema Os desafios para a formação e exercício profissional da Geografia na atualidade.

O I EAGEO se propõe a ser um espaço de debate e reflexão sobre a ação do profissional de geografia (licenciados e bacharéis), destacando os seus compromissos sociais e políticos na sociedade em que está inserido.

Nos dias 29 e 30 teremos: palestras, mesas redondas e lançamentos de livros, vejamos a programação:

No dia 29/05 às 09 horas: Palestra – Desafios atuais ao exercício da Geografia na atualidade.

                                               11 horas – Lançamento dos livros:

“Acreanidade: Invenção e Reinvenção da Identidade Acreana”, autoria Maria de Jesus Morais (https://issuu.com/edufac/docs/acreanidade).

A publicação na forma de livro da Tese da Professora Maria de Jesus ocorre em momento mais que oportuno. No intervalo entre 2008 (ano de conclusão da referida Tese) e 2017, a propaganda do Acre como “modelo de desenvolvimento sustentável” foi largamente intensificada. Não por mero acaso, mas sim porque exatamente nesse período marcado por mais uma crise cíclica do capitalismo, acelerou-se monumentalmente o processo de mercantilização e financeirização da natureza. As adaptações promovidas no capitalismo no sentido de “esverdeá-lo” demandaram e demandam, para além do uso recorrente da força, formas consensuais de legitimação.

“Seringueiros e Sindicatos: Um Povo de Floresta em Busca de Liberdade”, autoria Elder Andrade de Paula. (https://drive.google.com/file/d/0B6Mwwo5mr7YbekJWYU9NOGljQVk/view).

O livro ora lançado foi escrito sob o impacto do assassinato de Chico Mendes. O mesmo nos proporciona um importante debate sobre o sentido da luta dos seringueiros no Acre, no momento que esta acontecia, como a luta pela permanência nas estradas de seringas e como seringueiros. Revela também o Chico Mendes sindicalista e não o ambientalista que o governo da frente popular no Acre tenta transformá-lo. Apresenta-o no contexto da luta, como liderança dos seringueiros, líder sindical e militante partidário.

Local: Anfiteatro Garibaldi Brasil

14 ás 17:30 horas, no Auditório Tadeu Mello – Centro de Convenções

Mesa redonda: Os campos de atuação do profissional de Geografia e mercado de trabalho na atualidade

Dia 30/05, das 08:00 às 11:30 horas

Mesa redonda: Experiência e possibilidades de Pesquisas Geográficas na Amazônia.

14:00 as 16:00 horas

Mesa redonda: A organização profissional e atuação política e social do profissional da Geografia na atualidade

16:30 a 17:30 – Espaço APROGEO.

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Publicado por
Alexandre Lima