Vereadores do município de Brasiléia, localizado na fronteira Acre, participaram da reunião presidida pelo presidente em exercício, Pedro Longo, onde foi tratado os bloqueios direcionados ao setor madeireiro, embargos de terras, além de possíveis apreensões de gados que estejam dentro da Reserva.
Elenilson Cruz, Arlete Amaral e Leonir de Castro, estiveram na Assembleia Legislativa do Acre – Aleac, juntamente com vários produtores, madeireiros e moradores que estão sendo retirados de suas casas, sob acusação de supostamente estarem ajudando no desmatamento da Resex.
Segundo foi divulgado, a ordem de bloqueio praticado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), está afetando cerca de 90% das madeireiras no Estado, fazendo com que milhares de empregos direto e indiretamente, estejam sendo ameaçados, além de que, estará encarecendo o mercado de móveis brevemente.
Deputados federais, estaduais, além de autoridades convidadas participaram do encontro, onde ouviram o desabafo de represetantes de várias regiões que vem sendo afetados diretamente após a decisão do Ibama.
O vereador de Brasiléia, Leonir Castro, representando os demais colegas, falou sobre a preocupação em relação as medidas tomadas. “Em nome de meus colegas que aqui estão, Elenilson Cruz e Arlete Amaral, quero expor a minha insatisfação e ser muito solidários aos produtores rurais como eu. Sabemos que é de lá que tiramos a nossa roupa, o xampu e o sapato dos pés, e agora querem massacrar essa categoria que tanto pena, labuta de sol-a-sol. Não sei pra quê tanta perversidade, rancor e ódio contra o homem do campo e produtor rural, famílias que trabalham dignamente e vejo valores inversos, como instalação de um falso socialismo que está sendo instalado no nosso País”, desabafou.
Todos os presentes falaram a mesma linha, no tocante ao desemprego em massa e de famílias que poderão ficar sem teto para morar. Marcaram presença na ALEAC, os deputados estaduais Eduardo Veloso, Tanizio Sá, Gilberto Lira, Arlenilson Cunha e Marcos Cavalcante e o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim.
Segundo foi dito pelos deputados que fizeram parte da mesa diretora, as reinvindicações serão levadas aos demais deputados do Acre e para Brasília, junto ao órgão competente e demais bancada acreana.
A principal meta seria o desembargo imediato para que não ocorra demissões e aumente o número de desabrigados nas cidades. Uma reunião está prevista para o dia 14 em Brasília, com autoridades para buscar um caminho que reverta os embargos do órgão ambiental da capital federal.
Veja vídeo na íntegra do que foi debatido na ALEAC.