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Vereador cobra implantação de pagamento via Pix em ônibus de Rio Branco: “É lei e precisa ser cumprida”

Samir Bestene (PP) critica demora da empresa Ricco Transportes em adaptar sistema de bilhetagem e exige fiscalização da RBTrans para cumprimento de legislação sancionada há mais de um mês

Na Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Samir Bestene (PP) voltou a cobrar a implantação efetiva do sistema de pagamento de passagens por Pix nos ônibus da empresa Ricco Transportes. Foto: captada 

Durante a sessão desta quinta-feira (10) na Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Samir Bestene (PP) voltou a cobrar a efetivação do pagamento de passagens por meio do sistema Pix nos ônibus da empresa Ricco Transportes. A medida está prevista em uma lei municipal sancionada no dia 4 de junho, que obriga a disponibilização dessa modalidade de pagamento em todo o transporte coletivo urbano da capital acreana.

“A lei já foi sancionada há mais de um mês e, até agora, os usuários ainda não conseguem pagar a passagem via Pix”, criticou o parlamentar. Segundo ele, a principal pendência é a atualização dos validadores — equipamentos instalados nos coletivos para leitura e liberação do acesso após o pagamento.

Bestene informou que já tratou do assunto com o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, e cobrou providências junto à concessionária. “O passageiro precisa escanear o QR Code, fazer o pagamento e ter o acesso liberado automaticamente. Isso é o que está previsto na legislação, mas ainda não foi colocado em prática”, pontuou.

O vereador reforçou que o próprio diretor de operações da RBTrans reconheceu a necessidade técnica da atualização dos equipamentos. “O problema já está identificado. Falta ação. A Ricco precisa providenciar com urgência essa adequação, e a RBTrans deve cumprir seu papel de fiscalização. Agora é lei municipal, e tem que ser cumprida”, afirmou.

A legislação determina que o sistema de pagamento via Pix seja acessível a todos os usuários, independentemente do tipo de celular ou instituição bancária, desde que a conta seja autorizada pelo Banco Central. Também proíbe a cobrança de taxas adicionais e obriga o Executivo municipal a regulamentar o processo, estabelecendo prazos para adequações por parte das empresas operadoras do transporte público.

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Publicado por
Marcus José