Anna Satie, da CNN
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou na quarta-feira (17) a nova divisão dos R$ 2 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado fundo eleitoral.
Os ministros decidiram recalcular a distribuição para levar em conta a última eleição geral, de 2018, e os senadores filiados ao partido que estavam em seus primeiros quatro anos de mandato naquele ano. Antes, o montante havia sido decidido com base na representatividade de cada partido no primeiro dia útil de junho.
O recálculo foi determinado após decisão unânime do Tribunal na terça-feira (16).
Mesmo com os novos critérios, o PT e o PSL seguem com as maiores fatias — R$ 201 milhões e R$ 199 milhões, respectivamente. Houve alteração no restante da lista: antes, o PSD era a legenda com a terceira maior porção. Após a revisão, essa posição é do MDB e o partido presidido por Gilberto Kassab ficou em quinto na lista – veja abaixo.
Dois partidos anunciaram à Justiça Eleitoral que irão renunciar aos valores para estas eleições municipais, o Novo e o PRTB.
Criado pelo Congresso em 2017 como alternativa à proibição do financiamento eleitoral por empresas, o fundo será utilizado para custear as campanhas políticas pela segunda vez.