Um acidente trágico na BR-364, no trecho entre Ouro Preto do Oeste e Jaru (RO), na tarde de sábado (2), resultou na morte de quatro pessoas da família do prefeito de Candeias do Jamari, Lindomar Garçon. A colisão frontal, ocorrida em um trecho conhecido como “curva da morte”, envolveu uma caminhonete Fiat Strada e uma carreta carregada de milho, deixando apenas uma sobrevivente.
Maria Vitória Pereira dos Santos, 8 anos
Antônio Dalprá Pereira, 6 meses
Maria dos Anjos Pereira, 62 anos (avó)
Ezi Pereira, 69 anos (avô e motorista do veículo)
A única sobrevivente, Bruna Pereira Martins, 24 anos, mãe das crianças, foi resgatada em estado grave e encaminhada para atendimento médico.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a caminhonete tentou uma ultrapassagem e invadiu a pista contrária, colidindo de frente com a carreta. O motorista do caminhão, morador de Ji-Paraná, afirmou que freou por vários metros, mas não conseguiu evitar o choque.
O impacto foi tão violento que as vítimas ficaram presas nas ferragens, e uma das crianças foi arremessada para fora do veículo.
Equipes da PRF, Corpo de Bombeiros e perícia técnica trabalharam no local para remover os corpos, controlar o tráfego e iniciar as investigações. O trecho da BR-364 é conhecido por ser perigoso, com histórico de acidentes graves.
A família seguia para Cerejeiras (RO), onde residia. O prefeito Lindomar Garçon ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso.
O acidente reforça a necessidade de atenção redobrada em trechos críticos da BR-364, principalmente em ultrapassagens. A PRF deve intensificar a fiscalização na região para evitar novas tragédias.
A comunidade de Candeias do Jamari e Cerejeiras está em luto, enquanto aguarda mais informações sobre o estado de Bruna, única sobrevivente da família.
Após o acidente, outros dois veículos se envolveram em uma segunda colisão no mesmo trecho, mas não houve mortes adicionais. Os feridos desse segundo incidente também foram socorridos em estado grave.
O trecho da BR-364 onde ocorreu o acidente é conhecido por sua periculosidade, e a tragédia reacende o debate sobre a necessidade de melhorias na sinalização e na segurança viária.