Alexandre Lima
O prefeito da cidade de Epitaciolândia (Acre), André Hassem, localizada na fronteira com a Bolívia e vizinha de Brasiléia, esteve visitando a tranca existente na divisa onde existe a ponte da Amizade, local de espera por muitos motoristas de caminhões de empresas transportadoras, que pedem ajuda.
O local que deveria ser um dos mais seguros do Acre, hoje se tornou um dos pontos de parada mais perigoso na fronteira. Sem um policiamento oferecido pelo governo federal, que é o órgão responsável do Brasil pelas fronteiras, existe apenas o vigia particular no posto da Receita Federal.
Existe no local, o que deveria ser o posto da Secretaria da Fazenda do Estado do Acre, construído a cerca de uma década, está abandonado e prestes a cair encima da veículos ou transeuntes a qualquer hora do dia, ou da noite.
Sem o cuidado devido e policiamento constante, as noites se transformaram em alvo para a prostituição, tráfico e furtos, além de colocar a vida dos motoristas em risco. Alguns registros dão conta de sumiço de parte da cargas, onde já levaram fardos de açúcar, óleo, bebidas e material de construção, todos rumo à Bolívia, mas que estariam o desembaraço fiscal.
Diante do descaso, o prefeito apenas pode ajudar disponibilizando alguns refletores para ajudar durante a noite, mas, não foi páreo para os que praticam o tráfico e as jovens que vão se prostituir, cortando os fios pela segunda vez.
Novamente, André Hassem esteve no local que se encontra abandonado pelo estado. A diferença entre os dois países é visível e se pode constatar andando alguns metros passando a ponte da Amizade. O governo boliviano acabou de construir o acesso com concreto armado para poder receber as carretas sem que atolem na lama.
Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado do Acre, Reni Graebner, que esteve na fronteira durante um encontro relacionado à segurança entre os representantes do Peru, Bolívia e Acre, disse que estaria se reunindo com o prefeito para debater o assunto, uma vez que não estaria a par dos problemas na fronteira.
Lado boliviano se tornou exemplo para o Brasil, avenida duplicada em concreto tem capacidade para receber veículos de grande porte.