Fato registrado no Residencial Rosa Linda, no coração do Segundo Distrito de Rio Branco, a tranquilidade de uma tarde rotineira foi interrompida por um ato de violência. O pedreiro Francisco dos Santos Silva, de 31 anos, e seu ajudante, Raimundo Veiga, de 49 anos, foram alvos de uma tentativa de homicídio na tarde desta terça-feira (26).
Os dois trabalhadores, oriundos de diferentes bairros da capital acreana, estavam engajados na construção de apartamentos na Rua Raimundo Correia. Os dois estavam voltando de um simples almoço, ambos pedalavam suas bicicletas quando foram confrontados por dois criminosos encapuzados, armados e a bordo de uma motocicleta modelo Honda/Bros, de cor vermelha.
O ataque resultou em ferimentos graves para ambas as vítimas. Francisco foi atingido na perna direita, enquanto Raimundo sofreu um impacto doloroso na perna esquerda. Em meio ao pânico, Francisco, desesperado, tentou fugir de bicicleta, suplicando por sua vida. Implorou, clamou “pelo amor de Deus” para ser poupado, jurando não ter ligações com o crime organizado. No entanto, sua fuga foi interrompida e ele precisou se esconder em uma densa área de mata para evitar o desfecho fatal.
Raimundo, por sua vez, não teve a mesma sorte de escapar ileso. Incapaz de correr devido aos ferimentos, ele contou com a intervenção corajosa de seu patrão, que o socorreu em sua caminhonete, acionando imediatamente as autoridades policiais e os serviços de emergência médica.
A chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deu início dos esforços para estabilizar o estado de saúde das vítimas. Encaminhados para o pronto-socorro de Rio Branco, Francisco e Raimundo receberam os cuidados necessários, permanecendo em condição estável.
Enquanto isso, as forças policiais, representadas pelo 2º Batalhão, desdobraram-se na busca pelos agressores, realizando um extenso patrulhamento na região. No entanto, até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou detido.
O local do incidente foi preservado para a realização da perícia criminalística, e o caso agora está sob os cuidados da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil. Posteriormente, a investigação será conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).