Tentando escapar de pensão alimentícia homem falsifica documentos públicos e acaba preso

Para tentar escapar do pagamento da pensão alimentícia Francisco Ocirlângelo Ferreira Barbosa,28, falsificou na ultima quarta-feira (19) um documento público da Defensoria Pública que comprovava o pagamento da pensão ao filho. A farsa foi descoberta na defensoria quando o homem foi apresentar o documento, que continha inclusive a assinatura da ex-esposa, a senhora Maria Marciane Simão Barbosa.

Em outra ocasião o homem já havia atrasado o mesmo tipo de pagamento, e ao quitar a divida recebeu um documento expedido pela Defensoria Pública. Novamente com o mesmo débito e sem dinheiro para pagar o homem decidiu falsificar o documento, mudando apenas a data do processo e o valor, mas o número do processo continuou o mesmo.

Na defensoria Francisco  apresentou o documento falsificado onde constava que o processo estava arquivado, ao notar o erro a servidora logo indagou o homem, que assumiu ter falsificado o papel.  Até mesmo a assinatura da ex-esposa ele conseguiu por meio de mentira. Ele alegou para mulher que ao assinar o papel em seguida ela teria o dinheiro na mão.

Segundo Francisco um homem que também procurava os serviços da Defensoria foi quem o orientou a procurar uma lanhouse para confeccionar o documento, pois assim não seria preso por não pagamento de pensão.

“Eu sabia que podia ser preso por não ter pago o valor, por isso decidi fazer esse documento onde o homem me disse. Mas eu não sabia que ia dar nisso”, alegou Francisco.

Ao ser descoberto Francisco foi conduzido pela Policia Militar para Delegacia Civil, tendo prisão em flagrante por estelionato. O funcionário da LanHouse Francisco Vânderlei Cândido de Brito, 22, também foi preso em flagrante.“Será realizado o ato de prisão em flagrante e devidamente comunicado à Justiça. O Francisco responderá por estelionato, por tentar tirar proveito,  e o funcionário da Lan House por falsificação de documento público”, explicou o delegado Vinícius Almeida, responsável pelo caso.

Tribuna do Juruá – Vanísia Nery

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Publicado por
Alexandre Lima