TCU detecta irregularidades em 34% dos doadores de campanha

Levantamento identificou 38.985 doadores de campanha com indícios de irregularidades em contribuições feitas a candidatos na disputa municipal

Veja

TCU identificou 38.985 doadores de campanha com indícios de irregularidades em contribuições feitas a candidatos nas eleições municipais deste ano (Nelson Junior/VEJA)

A greve foi deflagrada em resposta à proposta de reajuste salarial de 6,5% e mais abono salarial de R$ 3 mil (pago em uma única vez) apresentadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na segunda-feira (29).

A assembleia realizada na última quinta-feira (1) contou com a participação de mais de 50 bancários de instituições públicas e privadas que, além de rejeitar por unanimidade a proposta patronal, irão paralisar suas atividades por tempo indeterminado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, a proposta apresentada pela Fenaban não cobre, sequer, a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano. “A proposta representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário, somente a força da paralisação será capaz de forçar os patrões a voltarem à mesa de negociação e apresentarem uma nova proposta, onde contemple aumento real de salário”.

Batistela comentou ainda que a velha política de abono, aplicada nos bancos públicos na era do Governo FHC, precisa continuar sepultada nos acordos da coletiva de trabalho da categoria bancária.

Nesta campanha salarial, os bancários querem reajuste salarial de 14,78%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação. Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90 fixos para todos. A categoria ainda quer piso salarial de R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Outra importante reivindicação diz respeito aos vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

A categoria busca ainda melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral, que segundo o sindicato, adoecem os bancários. Garantia do emprego, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal. Além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas fecha o pacote de reivindicações da categoria nesta campanha salarial.

 

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Publicado por
Alexandre Lima