Taxistas do Alto Acre se reúnem para discutir decisões impostas pelo Estado

Alexandre Lima

O Centro Cultural Sebastião Dantas, localizado na cidade de Brasiléia, município distante 240km da capital do Acre, reuniu cerca de 200 taxistas da regional do Alto acre, (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri), para discutir as imposições criadas pelo governo do do Acre, através da Agência Reguladora do Estado.

Segundo os profissionais, a partir do dia 1º de Maio, estes deverão se adequar a uma lei estadual criada em 2015, número 3013, para que possam trabalhar como taxi lotação, àqueles que levam passageiros dos respectivos municípios até a Capital e vice-versa.

Algumas dessas normas, vão desde emitir recibos, pagar impostos, ter espaços adequados para deficientes e idosos, além de serem proibidos de pegar passageiros pela cidade de Rio Branco.

O não cumprimento dessas imposições, está gerando multas consideradas abusivas, no valor acima de R$ 1000 reais, além e ter o veículo retido até pagar as taxas. Muitos reclamam que estão sendo perseguidos pela cidade de Rio Branco e tratados como ‘bandidos’.

A reunião contou com a presença do advogado Francisco Valadares, onde considera no meio jurídico, a ação da Agência Reguladora abusiva e estará representando meios para que isso não venha acontecer. Também contou com a presença de vereadores e representantes de sindicatos da classe.

Segundo foi dito, poderá acontecer a partir da próxima semana, movimentos na regional em protesto pela decisão da AGEAC, além de levar o caso até a Assembleia na Capital. “Estamos vendo uma causa que vem crescendo a muito tempo. São mais de 200 pais de família que querem seu direito de trabalhar, somente isso. A AGEAC está sendo dura e arbitrária contra os taxistas para que possam fazer esse transporte até a capital”, disse o vereador Joelso Pontes.

Já o deputado federal Major Rocha, destacou o que foi dito por um advogado, onde afirma que a lei é inconstitucional, exigindo uma série de situações onde inviabiliza o transporte de passageiros por meios dos taxis. “Vamos fazer uma união dos taxistas para que possamos sensibilizar as autoridades do Estado, parar com essa perseguição contra esses profissionais e essa maldade vai começar no dia 1º de Maio, quando se comemorar o Dia do Trabalhador”, destacou o parlamentar.

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