Taxista achado morto em Rio Branco trabalhou como agente penitenciário e andava armado

Homem foi achado morto a facadas nesta terça-feira (19) no Ramal Linha 1, Polo Ilson Ribeiro em Rio Branco

Taxista Jociclei Bessa trabalhou como agente penitenciário por um e esperava retornar ao cargo em um novo concurso do Iapen-AC (Foto: Arquivo)

Com G1 Acre

O taxista Jocicley Bessa Chaves, encontrado morto na manhã desta terça-feira (19), era ex-agente penitenciário provisório e andava armado com uma pistola. Além disso, Chaves tinha sido selecionado no concurso provisório do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) e seria chamado para trabalhar como agente novamente.

As informações foram repassadas pela Polícia Civil do Acre e confirmadas pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindapen).

Chaves foi morto com vários golpes de faca. O corpo dele foi achado no Ramal Linha 1, Polo Ilson Ribeiro, em Rio Branco. O carro da vítima foi levado para o pátio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) e deve passar por perícia.

“Ele foi chamado para uma corrida lá no shopping, por volta das 22h. Trabalhou por aproximadamente um ano como agente penitenciário provisório e estava aguardando ser chamado para retornar. A esposa dele disse que ele tinha porte de arma”, contou o delegado responsável pelo caso, Cristiano Bastos.

As informações foram repassadas pela Polícia Civil do Acre e confirmadas pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindapen).

Ainda segundo Bastos, a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio no crime, uma vez que não foi encontrada a arma da vítima. O delegado acrescentou que Chaves foi visto dentro do shopping da cidade minutos antes do crime.

“Configura o latrocínio, mas vamos apurar as informações. É um caminho a ser seguido, mas também não podemos descartar o fato de ele ter sido um agente penitenciário, trabalhado em presídio e toda essa situação. Os pertences dele ficaram dentro do veículo”, confirmou.

Bastos revelou que vai pedir imagens das câmeras de segurança instaladas próximas do local onde a vítima saiu com o carro. “Identificamos que ele trabalhava como taxista no shopping e teria sido visto por volta das 22 horas. A equipe já está em campo em busca dessas informações, tentando identificar as pessoas que teriam contratado o crime, que são as principais suspeitas”, concluiu.

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Publicado por
Alexandre Lima