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Suposto mandante do assassinato de Yara Paulino participa de acareação com investigador

Audiência conduzida pela juíza Hellen Oliveira marca reta final da instrução penal do caso que chocou Rio Branco

A instrução penal que apura o assassinato da jovem Yara Paulino está em fase de conclusão. Na terça-feira, 4, a 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar realizou mais uma audiência do processo, sob condução da juíza Hellen Oliveira.

Durante a sessão, ocorreu uma acareação entre o réu Francisco Gleidson de Souza Nunes, conhecido como Neném, apontado como um dos supostos mandantes do crime, e um investigador da Delegacia de Homicídios que atuou nas investigações. O objetivo, segundo a defesa, foi esclarecer divergências entre os depoimentos prestados pelo agente e pelo acusado.

Com todos os nove réus já interrogados, o próximo passo do processo será a apresentação das alegações finais por parte da acusação e da defesa. Somente após essa etapa a Justiça decidirá se os acusados serão levados a júri popular.

Foram denunciados por tortura, participação em organização criminosa e homicídio qualificado: Leiliane Alves da Silva, Maria Liberdade da Silva Siqueira Chaves, José Gabriel Lima do Nascimento, Mizael Bezerra Freire, Ismael Bezerra, Patrícia de Castro da Silva, Francisco Gleidson de Souza Nunes (Neném), Janderson Duque de Barros e Gabriel Souza Sales.

A vítima, Yara Paulino, foi espancada até a morte em via pública, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em março deste ano, após boatos de que teria assassinado a própria filha, uma bebê de apenas três meses. O crime causou grande comoção em Rio Branco.

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Publicado por
Keliton Diogo