Suframa para na fronteira do Acre e comerciantes podem amargar prejuízos

Sala emprestada à Suframa fica nas dependencias da Receita Federal, na divisa com a bolívia – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

Desde o dia 30 de outubro passado, a Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, que tem um escritório emprestado no prédio da Receita Federal na fronteira com a Bolívia, está com as suas atividades suspensas nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia.

O referido órgão é responsável em fiscalizar os benefícios fiscais concedidos pelo Governo Federal às Áreas de Livre Comércio. Com a suspensão das atividades do órgão, empresas e pequenos comerciantes, não poderão mexer nas mercadorias compradas com o benefício concedido pelo Governo Federal, uma vez que tais mercadorias precisam ser fiscalizadas antes de serem revendidas.

Com isso, esses produtos ficam retidos no estoque, causando prejuízos às Empresas e pequenos comerciantes localizados na Área de Livre Comércio de Brasileia e Epitaciolândia. Alguns comerciantes reclamam da falta de interesse do órgão em resolver a situação, uma vez que não é a primeira vez que isso acontece.

“É impensável que um órgão da estrutura da Suframa esteja passando por essa situação aqui em Brasileia.” Reclamou o Sr. Antonio José, pequeno comerciante de Brasileia. Outro empresário que não quis se identificar, declarou: “A verdade é que nenhum político daqui do Acre está preocupado com os pequenos comerciantes de Epitaciolândia e Brasileia. Compramos com incentivos justamente para ter um preço mais competitivo em relação à Bolívia. Caso contrário, a grande maioria estaria fechando as portas. A Suframa não apresenta instalações adequadas para nos atender, vive mudando de local e agora suspendeu as suas atividades por falta de estrutura. Isso é um absurdo! “, desabafou.

Atualmente a Suframa se encontra instalada numa sala no prédio da Receita Federal, entretanto, o local não oferece os serviços essenciais para o funcionamento do órgão, como, luz, energia, telefone, água, etc.

A redação tentou entrar em contato com a Sede da Suframa em Manaus, no entanto, em nenhum dos números fornecidos pelos funcionários, foi atendido.

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