O júri, que ficou conhecido como “crime da caixa da água”, que condenou Giane Justo pela morte da engenheira florestal Silvia Raquel, foi anulado.
A decisão foi do Ministro do Superior Tribunal de Justiça, (STJ), Rogério Cruz, que acatou um recurso impetrado pelo advogado Sanderson Moura.
O criminalista, alegou, que duas testemunhas consideradas fundamentais no processo, não foram ouvidas e mesmo assim, a sessão foi realizada, o que teria violado o princípio constitucional da ampla defesa.
Julgamento do réu que matou a engenheira florestal Silvia Raquel, foi anulado.
Em dezembro de 2019, Geani Justo foi condenado a mais de 19 anos de prisão pelo assassinato da ex-esposa a engenheira florestal Silvia Raquel.
Na época Sanderson Moura recorreu da decisão, mas a Câmara Criminal negou o recurso e ainda aumentou a pena para 24 anos de prisão.
Agora, de acordo com a decisão do STJ, um novo júri deve ser realizado, onde as duas testemunhas serão ouvidas.