Situação do INSS no Acre deve ser normalizada em dois meses

Atendimentos devem ser normalizados somente no dia 1º de outubro.
Greve teve adesão de 100% em agosto.

Do G1 AC

Após mais de 70 dias em greve no Acre, a situação do INSS, deve ser normalizada em no máximo dois meses, é o que alega o líder do movimento, Kennedy Afonso. Ao G1, ele informou que a partir do dia 1° de outubro iniciam os atendimentos aos segurados que já fizeram agendamento. Os servidores do INSS decidiram durante assembleia, na quinta-feira (24), pela suspensão da greve no estado.

De acordo com Afonso, no mês de agosto, a greve teve adesão de 100% das unidades de atendimento, que ficaram paralisadas. Ele afirma ainda que todas as categorias aderiram ao movimento, ou seja, os servidores da gerência, perícia e de atendimento.

“Ao longo da greve tivemos vários momentos, algumas agências acabaram voltando os atendimentos antes, outras bem depois. Mas, durante toda a greve, tivemos a adesão de 90% dos servidores em todo o estado. Ao menos 80% da gerência executiva aderiu à paralisação”, afirma.

Os atendimentos aos mais de 900 segurados que já fizeram agendamento devem ser normalizados a partir do dia 1° de outubro. Segundo o líder do movimento, a ordem dos atendimentos vai se dar de acordo com a data do primeiro agendamento. Além dos segurados que já estão agendados, as duas agências de Rio Branco devem atender àqueles que procuram dar entrada no auxílio doença.

“É importante ressaltar que os segurados não serão prejudicados com a greve. Quem fez o seu agendamento, vai receber retroativo a partir da data desse agendamento. Mesmo com a paralisação, era possível realizar os agendamentos pelo site e central e ainda é. Então, quem não o fez, não vai poder receber o benefício”, informa Afonso.

Ainda segundo o líder do movimento, as agências dos municípios do interior do Acre já normalizaram os atendimentos a partir desta sexta-feira (25). Em Rio Branco, os servidores das duas agências, do Centro e Bosque, vão realizar os atendimentos em forma de mutirão, durante o período da manhã e tarde. No município de Brasileia, distante 232 km da capital, os atendimentos não começaram por conta da reforma da agência.

As principais reivindicações da categoria eram o reajuste salarial de 27,5%, a incorporação das gratificações, 30 horas de trabalho semanal para todos os funcionários, realização de concurso público e melhoria das condições de trabalho.

De acordo com Afonso, o governo divulgou uma proposta que foi aceita pelos servidores. O acordo é basicamente a reposição das perdas salariais em dois anos, com a primeira parcela em agosto de 2016 e a segunda em janeiro de 2017. Outra conquista da categoria, foi a incorporação da gratificação ao salário.

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Publicado por
Alexandre Lima