Sinteac aguarda até primeira quinzena de dezembro para decidir sobre greve geral na Educação no Acre

Presidente do Sinteac, Rosana Nascimento

Reunidos em assembléia geral na tarde hoje (24), os trabalhadores em educação deram o prazo até final do mês para o governo confirmar o reajuste da categoria. A Secretaria de Educação (SEE), em meses de negociação com o Sinteac, assumiu o compromisso de aumentar os salários com parcelas em de janeiro de 2017. Caso isso não ocorra, o ano letivo não será iniciado.
A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, alertou que a Lei Orçamentária para o exercício de 2017 deverá ser aprovada sem previsão de aumento para a Educação.

A sindicalista lembrou recente pronunciamento do governador Tião Viana, de que não terá reajuste para nenhuma categoria. Professores e funcionários de escola também pressionam para que os R$ 147 milhões repatriados pela União possam ajudar na concessão do aumento, uma vez que Estado já teria deixado o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Na contramão da mobilização da categoria, o SimproAcre negociou prazos para uma outra votação, que ocorrerá somente em fevereiro, o que não é bem visto pelos professores e muitos menos pelo funcionários administrativo, classe que a entidade sequer representa. Como sempre esse grupo age como procuradores do governo e vende as pautas dos trabalhadores”, disse a presidente do Sinteac.

O secretário adjunto de Educação, Alberto Nunes, o ”Xaxá”, confirmou, em reunião com Rosana Nascimento, na tarde desta quinta-feira, que o Sinproacre apresentou uma proposta em que os professores abririam mão das primeiras parcelas de janeiro e fevereiro. “O Sinteac jamais vai concordar com esse absurdo”, disse Rosana.

“Já estamos desde 2010 sem reajuste nos pisos das carreiras . A negociação já foi de 2 anos.Não podemos abrir de nossos percentuais da primeira parcela”. As gratificações dos coordenadores administrativos e secretários escolares e a aposentadoria das professoras na ultima referência são outras exigências do sindicato.

O secretário-adjunto da SEE, José Adalberto Nunes, o Xaxá, disse que “o estado cumprirá o acordo”, mas deixou não soube dizer se a autorização da Aleac para reajustar os salários será dada antes do recesso parlamentar.

Fonte: Assessoria

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Publicado por
Alexandre Lima