Reunidos em assembléia geral na tarde hoje (24), os trabalhadores em educação deram o prazo até final do mês para o governo confirmar o reajuste da categoria. A Secretaria de Educação (SEE), em meses de negociação com o Sinteac, assumiu o compromisso de aumentar os salários com parcelas em de janeiro de 2017. Caso isso não ocorra, o ano letivo não será iniciado.
A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, alertou que a Lei Orçamentária para o exercício de 2017 deverá ser aprovada sem previsão de aumento para a Educação.
A sindicalista lembrou recente pronunciamento do governador Tião Viana, de que não terá reajuste para nenhuma categoria. Professores e funcionários de escola também pressionam para que os R$ 147 milhões repatriados pela União possam ajudar na concessão do aumento, uma vez que Estado já teria deixado o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Na contramão da mobilização da categoria, o SimproAcre negociou prazos para uma outra votação, que ocorrerá somente em fevereiro, o que não é bem visto pelos professores e muitos menos pelo funcionários administrativo, classe que a entidade sequer representa. Como sempre esse grupo age como procuradores do governo e vende as pautas dos trabalhadores”, disse a presidente do Sinteac.
O secretário adjunto de Educação, Alberto Nunes, o ”Xaxá”, confirmou, em reunião com Rosana Nascimento, na tarde desta quinta-feira, que o Sinproacre apresentou uma proposta em que os professores abririam mão das primeiras parcelas de janeiro e fevereiro. “O Sinteac jamais vai concordar com esse absurdo”, disse Rosana.
“Já estamos desde 2010 sem reajuste nos pisos das carreiras . A negociação já foi de 2 anos.Não podemos abrir de nossos percentuais da primeira parcela”. As gratificações dos coordenadores administrativos e secretários escolares e a aposentadoria das professoras na ultima referência são outras exigências do sindicato.
O secretário-adjunto da SEE, José Adalberto Nunes, o Xaxá, disse que “o estado cumprirá o acordo”, mas deixou não soube dizer se a autorização da Aleac para reajustar os salários será dada antes do recesso parlamentar.
Fonte: Assessoria