Sindmed-AC denuncia vazamento de esgoto e demais irregularidade no Hospital de Brasileia

O esgoto estourado do Hospital Geral Raimundo Chaar será tema de denúncia do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) contra os antigos e atuais gestores da Secretaria de Estada de Saúde (Sesacre). Outras irregularidades voltarão a ser relatadas, como a falta de condicionadores de ar, infiltrações, equipamentos enferrujados e a falta de equipamentos capazes de salvar vidas.

Segundo o presidente do Sindmed-AC, Ribamar Costa, uma nova fiscalização foi realizada no final de semana, constatando o agravamento dos problemas já flagrados no hospital em outras ocasiões.

“Como não podemos nos omitir, vamos encaminhar um relatório aos promotores e órgãos ambientais para que eles tenham a dimensão do problema. O objetivo é salvar vidas, buscando a Justiça para garantir que os recursos da saúde possam ser investidos nos hospitais”, explicou o sindicalista.

Ribamar Costa advertiu que a atual situação representa um caso de atentado ao meio ambiente e a saúde pública.

“Esse esgoto pode contaminar o solo e pode causar doenças na população, ou seja, resulta na ampliação dos gastos com saúde, porque não há qualquer cuidado com os dejetos e demais líquidos jogados pelo hospital. Isso é um crime ambiental”, afirmou o presidente do Sindmed-AC.

Há anos o Sindicato vem denunciando a falta de estrutura do Hospital, resultando em um processo aberto pelo Ministério Público Estadual e que atualmente se encontra parado há anos, aguardando uma decisão final.

Na primeira instância, o Estado acabou condenado a garantir a estrutura até a inauguração do futuro hospital que há anos deveria ter sido finalizado, mas até o momento é um monte de concreto armado, sem as mínimas condições de atender a população.

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Assessoria