Sindmed visita Brasiléia e hospitais e ouve pedidos de melhoria para saúde

Alexandre Lima

Enquanto o governo do Acre anuncia investimentos milionários na construção de um museu na Capital do Acre, o presidente do Sindicado dos Médicos do Acre – Sindmed, o senhor José Ribamar e equipe, estiveram na cidade de Brasiléia nesta quarta-feira, dia 17, para que pudesse ouvir casos direcionadas à saúde.

Reunião aconteceu na Câmara Municipal de Brasiléia.

O encontro aconteceu na Câmara Municipal, onde compareceram moradores, representantes do Coren, vereadores Joelso Pontes (PP), Francisco Valadares (PMDB), Marcos Tibúrcio (PSDB) e Reinaldo Gadelha (PMDB), populares, onde tiveram como pauta, os problemas existentes e que vem crescendo na fronteira.

Presidente do Sindmed, José Ribamar (e), ouviu os pedidos de ajuda.

As pautas principais foram dirigidas ao velho e sucateado hospital Raimundo Chaar, que vem se deteriorando com o tempo, sem que tenha uma atenção por parte do Estado, deixando profissionais e quem por ventura venha precisar, sem um atendimento adequado e humanizado.

Ribamar comentou que veio para a fronteira para ver ‘in loco’ a situação do hospital Raimundo Chaar que está com ameaças de desabar e o novo que está com sua obra atrasada desde 2014. “Achei muito importante esse movimento da população em prol da saúde do Alto Acre. Nós estaremos buscando alguma forma para que seja antecipada a entrega desse novo hospital, para que possa dar mais dignidade a população e servidores que trabalham em péssimas condições no velho”, disse.

Após reunião na Câmara, representantes do Sidmed, Coren e vereadores fizeram uma visita no canteiro de obras do novo hospital.

O representante da categoria destacou a importância dos movimentos que vem acontecendo na fronteira lutando por seus direitos em busca de uma saúde mais digna. “Caso esse novo hospital não seja inaugurado o mais breve possível, poderemos perder muitas vidas aqui na região”, comentou Ribamar.

Já o vereador Joelso Pontes, destacou que a atenção do Sindmed que vem dando na regional do Alto Acre e das ações desde 2013 contra o Estado junto com o Ministério Público e que se encontra parado, para que a saúde melhore. “É importante. A população não aguenta mais a situação deste atual hospital que não tem mais condições. Temos bons profissionais que não tem estrutura nenhuma para trabalhar e atender os pacientes”, disse.

Joelso destacou no encontro que, a Câmara recebeu um documento que o novo hospital só poderá ser entregue no mês de maio de 2018. A atual diretora do hospital disse em entrevista recente e durante audiência pública com deputados, que poderia ser entregue entre os meses de dezembro de 2017 à março de 2018.

Foi confirmado que a obra estaria menos de 70% concluída e está atrasada.

Foi comentado que estarão apresentando um requerimento para que uma audiência pública regional aconteça e esses assuntos sejam debatidos com os municípios do Alto Acre, com a presença de desembargadores para que esses processos estão parados a mais de três anos e a população está refém desse descaso por parte do Estado.

Já o empresário Gilberto Silva, que pediu a presença do Sindimed na fronteira, “estamos vendo que a saúde aqui está deixando a desejar. Precisamos que o governador olhe mais com carinho para cá e estamos lutando muito sobre atendimento e outros serviços naquele velho hospital. Estamos vendo que as autoridades esqueceram da população do Alto Acre”, disse.

 

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