“População não pode responsabilizar postos”
Os acadêmicos mostraram uma realidade pesada para o bolso do consumidor. O preço da gasolina teve quatro aumentos esse ano. Esses índices acumulados chegam a 20%, duas vezes a inflação desse ano que chegou a 9,49%.
O sindicalista disse que a população não pode responsabilizar os proprietários de postos pelos reajustes. Tudo começa nas refinarias e passa pela politica das distribuidoras. Além disso, os aumentos têm ligação direta com o setor produtivo da matéria prima.
Os produtores de cana estão preferindo vender açúcar a fazer o etanol. “Ficou mais viável economicamente exportar açúcar. Por isso, o setor mudou o foco de produção. Com pouca oferta de cana, o etanol teve um reajuste de 15%”, esclareceu.
Os estudantes fizeram cotações de preços por quatro anos e com o monitoramento descobriram que alguns postos conseguem oferecer um combustível com valor menor que outros. Diferenças de até 23 centavos por litro, que podem fazer uma grande diferença no final do mês.
O presidente do sindicato informou ainda que não existem números precisos, mas houve uma queda no consumo do combustível no estado e alguns proprietários de postos começaram a demitir.
Por outro lado os alunos da UFAC estão publicando os preços dos combustíveis no Facebook, na página “pet economia Ufac”, assim o motorista fica sabendo onde pode economizar.