Sindicalistas prometem fechar hospitais se servidores do Pró-Saúde continuarem sendo demitidos

Gina Menezes

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Acre (Sinteac), Adailton Cruz, afirmou durante a manhã desta terça-feira (7) que caso a Procuradoria Jurídica do Estado (PGE) não apresente resposta à consulta a respeito do anteprojeto que versa sobre a proposta de transformação do Pró-Saúde de empresa pareestatal para autarquia estadual, os trabalhadores irão fechar unidades hospitalares no estado.

De acordo com Adailton Cruz, o governo está agindo com desrespeito para com os trabalhadores da saúde e a categoria irá reagir em forma de protestos.

Adailton afirmou que mesmo o anteprojeto de lei que versa sobre a regulamentação dos servidores concursados do Pró-Saúde tendo sido apresentado há mais de 11 mêses e uma consulta jurídica tendo sido feita à PGE, ainda não houve qualquer tipo de resposta.

“É uma falta de respeito. O que queremos é que responda sim ou não, mas queremos uma resposta para poder tomar nossas providências”, diz.

A declaração de Adailton foi dada durante reunião com deputados estaduais, membros da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Os deputados, através do deputado Raimundinho da Saúde, presidente da comissão, comprometeram-se em buscar uma saída para o impasse criado entre sindicado e Executivo.

De acordo com sindicalistas, o Pró-Saúde tem aproximadamente 1,8 mil servidores, divididos em comissionados, seletivos de currículo e servidores concursados, todos ameaçados de demissão após decisão do Ministério Público do Trabalho que considerou irregular a contratação de pessoal através da empresa privada que gerenciava o programa.

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Publicado por
Alexandre Lima