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Servidores municipais de Cobija, bloqueiam pontes de acesso em protesto por direitos e pagamentos atrasados

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Ponte da amizade que liga Brasiléia a Cobija – Foto: Jonys David

A cidade de Cobija, capital do departamento de Pando – Bolívia, vive momentos de tensão e protesto quando os servidores municipais decidiram bloquear as pontes de acesso às cidades gêmeas brasileiras de Brasiléia e Epitaciolândia. O motivo para tal ação foi a reivindicação de direitos fundamentais, incluindo o pagamento de planos de saúde e benefícios atrasados.

Ponte (Tranca) que liga Epitaciolândia a Cobija – Foto: Wesley Cardoso

Os servidores municipais de Cobija alegam que a prefeitura não tem cumprido suas obrigações em relação ao pagamento de planos de saúde, que são considerados obrigatórios de acordo com a legislação local. Esta questão é especialmente sensível, uma vez que na Bolívia não existe um Sistema Único de Saúde (SUS) gratuito, tornando o acesso a cuidados médicos extremamente dependente desses planos.

Além disso, os servidores afirmam que estão com os benefícios atrasados há pelo menos quatro meses. Eles argumentam que recursos do governo federal boliviano foram alocados para o pagamento desses benefícios, mas a prefeitura está disposta a pagar apenas um mês de atraso, o que gerou grande insatisfação entre os trabalhadores públicos.

Diante da falta de resposta adequada por parte da prefeitura e da preocupação crescente com a situação de seus direitos e benefícios, os servidores decidiram tomar medidas drásticas. Na manhã de quinta-feira, 7 de agosto, eles bloquearam as pontes que ligam Cobija às cidades brasileiras vizinhas.

Ponte (Tranca) que liga Epitaciolândia a Cobija – Foto: Wesley Cardoso

O bloqueio das pontes gerou impactos significativos, afetando a livre circulação de veiculos e mercadorias entre as cidades fronteiriças. Isso chamou a atenção da comunidade local e das autoridades governamentais, levando a um aumento da pressão para que uma solução rápida seja encontrada.

Diante do protesto e da pressão crescente, as autoridades municipais e estaduais de Cobija devem negociar com os representantes dos servidores. A situação tornou-se um ponto focal para o debate sobre os direitos dos trabalhadores e a responsabilidade do governo local em fornecer serviços essenciais.

 

 

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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas/ACRE – AVISO DE LICITAÇÃO

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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – ACRE


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Prefeitura anuncia três novas obras que modificarão o cenário urbano no Centro de Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco reuniu a imprensa, na manhã desta segunda-feira (13), o para anunciar três novas obras que impactarão positivamente o cenário urbanístico da capital acreana: a reconstrução do Mercado Municipal Elias Mansour, a revitalização do calçadão da Benjamim Constant e a construção da Orla da Cadeia Velha.

Os projetos arquitetônicos estão prontos, os processos licitatórios concluídos e os recursos liberados. A assinatura das ordens de serviços deve ocorrer em, no máximo, 15 dias.

Para o prefeito de Rio Branco, as três obras juntas vão dar uma nova cara para a região com o novo mercado, inclusive com garagem.

Bocalom: “Nós acreditamos que dentro de uns 15 dias a gente possa dar ordem de serviço para iniciar o mercado” (Foto: Val Fernandes/Assecom)

“Estamos fazendo também uma praça, na frente do mercado, em frente ao Rio Acre, além do calçadão da Benjamim. A equipe da Seinfra está mantendo contato o tempo todo com o pessoal do Elias Mansour, já está tudo certo, serão realocados, e nós acreditamos que dentro de uns 15 dias a gente possa dar ordem de serviço para iniciar o mercado. A Benjamim Constant, também é uma questão de realocação de alguns parceiros que nós temos ali. Da praça da orla do Rio, não tem realocação, então ali está mais tranquilo.”

Ao todo serão investidos pouco mais de R$ 35 milhões nas três obras, sendo que a reconstrução do Mercado Elias Mansour é a que tem o maior valor, foi orçada em R$ 28,7 milhões. R$ 20 milhões do senador Márcio Bittar (PL) e R$ 5 milhões da ex-deputada Mara Rocha, fruto de emendas parlamentares de 2022, e o restante será de recursos próprio da prefeitura. A revitalização do Calçadão da Benjamim Constant custará cerca de R$ 1,7 milhão, enquanto a construção da Orla da Cadeia Velha está com orçamento previsto em R$ 5,1 milhões.

Cid: “Vamos colocá-los em locais aonde aguardarão, momentaneamente, para a gente revitalizar toda aquela região” (Foto: Val Fernandes/Assecom)

O chefe do executivo municipal ressaltou ainda que os investimentos e as três obras que serão iniciadas gerarão empregos de forma direta.

“O nosso projeto sempre foi a questão da produção e de emprego. Então, tenho certeza absoluta que com essas novas obras, as três que a gente vai dar ordem de serviço, gerarão de 800 a mil empregos diretos.”

A prefeitura já tem os espaços onde os permissionários do Mercado Elias Mansour serão acomodados durante a reconstrução, são dois estacionamentos na rua Benjamim Constant, cedidos por empresários da região e uma parte do estacionamento do Arasuper, onde serão abrigados os comerciantes de frutas, verduras e legumes. O secretário de Infraestrutura e Urbanismo (Seinfra), Cid Ferreira, ressaltou que todas as tratativas feitas com os permissionários do Elias Mansour estão acontecendo de forma tranquila e com dialogo.

“A gente conversa com aqueles trabalhadores dali, a gente não chega expulsando, como eu já vi em épocas passadas. Então, vamos colocá-los em locais aonde aguardarão, momentaneamente, para a gente revitalizar toda aquela região, fazer uma coisa moderna, uma cidade bonita, onde quem chega aqui na nossa cidade vê que temos também qualidade nas nossas obras. As pessoas que ali trabalham, naturalmente têm o direito do retorno e vão retornar ao local. Tenha certeza que esse pessoal terá um local mais confortável, muito mais bonito, onde haverá a procura por seus produtos e bem como a venda vai melhorar bastante”.

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TJ mantém decisão de 1º grau e ex-sargento Erisson Neri vai a júri popular

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Ex-Sargento da Polícia Militar do Acre, Erisson de Melo Nery – Foto: arquivo pessoal.

Em novembro do ano passado, o ex-sargento PM Erisson Nery foi pronunciado para responder em júri popular, pela morte do adolescente Fernando de Jesus, de 13 anos. Mas, a defesa recorreu contra a decisão da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

No recurso, o advogado Carlos Vinicius, alegou que o então militar, agiu em legitima defesa. “O menor estava na casa do Nery, armado e foi na direção dele. Ele agiu em legitima defesa ao atirar no adolescente” disse o advogado.

O recurso em sentido estrito contra a decisão de pronúncia seria julgado nesta segunda-feira, dia 13, mas não foi conhecido pelos desembargadores que compõem a Câmara Criminal do TJAC.

Carlos Vinicius disse ainda que vai voltar a questionar a sentença junto ao Tribunal de Justiça do Estado.

Erisson Nery foi pronunciado para ir a júri popular por homicídio qualificado e por alteração da cena do crime.

Consta na denúncia do Ministério Público do Acre, que os fatos ocorreram em 2017, quando a casa do ex-militar foi invadida por desconhecidos.

Durante o furto, o adolescente Fernando de Jesus, acabou morto a tiros por Erisson Nery.

O advogado disse ainda que, se o recurso for negado pela Câmara Criminal vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília/DF.

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