Falta de proteção contra ebola na fronteira motiva movimento
Sindicato dos Servidores Federais do Acre fazem uma paralisação de advertência na manhã desta terça-feira, 14. Os servidores reivindicam melhores condições de trabalho.
Segundo o presidente do sindicato, Pedro Nazareno, será realizado um ato de advertência em frente ao Ministério do Trabalho para levar a conhecimento da população as condições em que os servidores estão trabalhando atualmente.
Pedro disse que, com a chegada dos imigrantes ao Estado, aumentou muito a demanda de serviço, mas não houve aumento de servidores. Os que trabalham diretamente com os imigrantes não têm tido condições adequadas para desempenhar o trabalho.
Os servidores temem ainda o contágio com o vírus ebola, pois, segundo eles, o Acre é porta de entrada de muitos imigrantes e os servidores que ficam em contato direto com eles estão vulneráveis a qualquer tipo de transmissão de doenças.
“Eles têm o jeito deles, eles não se adequam aos padrões daqui, às ‘regras’ daqui. O medo de adquirir uma doença é grande. Alguns colocam a ficha de atendimento na boca, depois entregam ao servidor. Por isso, temos medo”, disse o presidente do sindicato.
Ele disse ainda que caso nenhuma medida seja tomada os servidores entraram em greve por melhores condições de trabalho.