Alexandre Lima
Os servidores da saúde que trabalham no Hospital de Clinicas Raimundo Chaar, localizado na cidade de Brasiléia, resolveram que irão cruzar os braços após deliberarem e concordar com as normas exigidas pela Categoria, conforme vem sendo negociado na Capital.
Além de pressionar o Governo para que o acordo coletivo do Pró-saúde realizado entre os servidores e o Estado em março deste ano seja encaminhado para votação na Assembleia Legislativa, o hospital de Brasiléia vem sendo esquecido pelo poder público.
Conforme já foi denunciado em datas passadas, o hospital de Brasiléia vem passando por problemas internos, estruturais e outros, ao ponto de faltar equipamentos, medicamentos, sendo necessário realizarem ‘cotinha’ para comprar material básico e poderem trabalhar.
Está inserido no protesto, melhorias internas, salários, segurança. O Sindicato alega ainda que os servidores estaduais e municipais de Saúde estão sem ajuste nos salários desde 2011, outra reivindicação é a aposentadoria especial: “Nós queremos paridade e integralidade, o governador ficou de fazer um estudo sobre isso e nos trazer uma resposta, mas não isso aconteceu. Outro ponto é uma resposta sobre os 3.100 servidores que foram excluídos do PCCR e perderam todas as vantagens da carreira, estamos aqui hoje buscando respostas”, disse João Batista.
Mesmo com a presença dos servidores na unidade de saúde, os atendimentos em Brasiléia estão resumidos à emergência. Durante esta sexta-feira (21), iria acontecer uma reunião no gabinete do governador para tratar das negociações da categoria.
A reunião para avaliação dos avanços pactuados em negociação, que aconteceu nesta sexta feira apresentou o compromisso da equipe de governo em firmar os reajustes, a incorporação e a negociação sobre a situação dos servidores irregulares, bem como rever , junto a PGE, a situação das aposentadorias especiais e pró-saude.
A enfermeira Ângela Viana, refere que as negociações vem sendo protelada ao longo de meses e até o momento não constatou resultados concretos, “Vamos permanecer em estado de alerta, caso o resultado esperado não aconteça até dia 29, iremos pra rua. A população tem que saber as reais condições em que trabalhamos,o hospital Raimundo Chaar, que é referencia regional, não tem praticamente nada,o risco é para funcionários e usuários pois nossa saúde está na UTI, prestes a entrar em óbito”, enfatiza.