Geral
Servidores da educação em Brasileia deflagram greve e reclamam de redução em direitos da categoria
Procuradora-geral do município, Marília Gabriela, informou que redução ocorreu para que o piso dos professores se equipare ao piso estipulado pelo governo Federal.
Por Alcinete Gadelha, G1 AC — Rio Branco
Os servidores da educação do município de Brasileia, no interior do estado, deflagraram greve na última sexta-feira (27), após aprovação com reformulação do Plano de Cargos e Carreiras (PCCR) da categoria, na última semana. A categoria alega que foram reduzidos alguns benefícios.
_____________________
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre no município (Sinteac), José Almeida, apenas uma escola da zona urbana e outras duas da zona rural estão funcionando parcialmente. O grupo se reuniu, na manhã desta segunda-feira (30), em frente ao sindicato, e saiu em carreata até a prefeitura.
_____________________
“Estamos reivindicando a manutenção dos direitos que a gente tinha garantido. A prefeita fez uma alteração de um artigo retirando algumas conquistas de muito tempo. Hoje, por exemplo, nós tínhamos um percentual de 50% de nível médio para superior e foi retirado para menos de 10%. A progressão automática era de 10% a cada pulo, agora tem variação na tabela que chega a 0,25%”, explica o sindicalista.
Almeida disse que na tabela salarial, a prefeita cumpre a lei do piso apenas no primeiro salário do nível médio. “Dali pra frente, ela desestruturou porque ela pegou R$ 300 e aplicou no salário de cada professor”, disse.
Além disso, ele afirma que a categoria está aguardando uma sinalização da prefeitura para sentar e conversar.
______________________
A procuradora-geral do município, Marília Gabriela, informou que desde 2002 o PCCR não passava por reformulação e com as porcentagens que estava, a administração do município não conseguiria aplicar os valores, mais o piso do governo federal.
______________________
“Teve uma redução para se adequar ao piso nacional e a verba do Fundeb. Esse valor está de acordo tanto com a lei municipal, quanto com a lei federal que aumentou o salário dos professores no mês de setembro”, informou.
Além disso, Marília explica que todo município recebe uma verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e para um município com arrecadação pequena seria inviável o pagamento.
“A verba do Fundeb para a educação é menor que a folha da educação, ou seja, o governo repassa um valor e o município de Brasileia não consegue pagar a folha dos professores com esse valor e tem que fazer complementação”, conclui.
Comentários
Geral
Avanços técnicos revolucionam a agricultura de soja
As atuais adversidades enfrentadas pela safra de soja exigem medidas proativas e soluções inovadoras para garantir a saúde das plantações e a sustentabilidade econômica dos produtores. As condições climáticas irregulares e a incidência de pragas e doenças têm impactado significativamente a produtividade e a qualidade do cultivo em diversas regiões do país.
O produtor de soja, diante desse cenário desafiador, deve buscar o suporte técnico especializado para enfrentar os desafios específicos de cada região e ciclo do cultivo. Esse acompanhamento técnico é fundamental para a aplicação das melhores práticas de manejo e a adoção das tecnologias mais adequadas disponíveis.
Com altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e excesso de chuvas no Sul, o clima irregular ao longo do plantio e desenvolvimento das lavouras contribuiu para a consolidação do cenário de quebra de safra em praticamente todos os estados produtores. Além das questões climáticas, a incidência de pragas como o Percevejo-marrom e a Mosca Branca, juntamente com doenças fúngicas e plantas daninhas resistentes, agravou ainda mais a situação.
As pesquisas indicam um aumento significativo na infestação de pragas, resultando em perdas de até 30% na colheita. O Percevejo-marrom, por exemplo, representa uma ameaça significativa à produtividade da soja, exigindo monitoramento constante e estratégias eficazes de controle.
Diante desse contexto, a indústria tem desenvolvido e disponibilizado novas formulações de defensivos agrícolas, com diferentes ingredientes ativos, além de utilizar adjuvantes como o extrato pirolenhoso, para potencializar o efeito inseticida e garantir um melhor controle das pragas.
No manejo de doenças, a adoção de fungicidas comprovados e atestados por pesquisadores renomados é essencial para proteger as plantações.
Além disso, o controle eficaz de plantas daninhas, como a realização de aplicações com o uso de herbicidas, é fundamental para manter as lavouras livres de competição e garantir o pleno desenvolvimento das plantas de soja.
Em suma, o manejo integrado e preventivo, aliado à utilização de tecnologias inovadoras, desempenha um papel fundamental na proteção das lavouras de soja e na garantia da viabilidade econômica do cultivo. O suporte técnico especializado e o investimento em soluções sustentáveis são essenciais para enfrentar os desafios e garantir o sucesso da safra de soja no Brasil.
Fonte: Pensar Agro
Comentários
Geral
Região do Cerrado Mineiro recebe reconhecimento histórico
Geral
Situação do Rio Grande do Sul só piora: perdas do agro são incalculáveis
As chuvas torrenciais que assolam o Rio Grande do Sul desde o início desta semana já resultaram em uma tragédia de graves proporções. A Defesa Civil informou que até a noite da sexta-feira (02.05) haviam 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos no estado. Além de 32.248 pessoas fora de casa, sendo 8.168 em abrigos e 24.080 desalojadas, na casa de familiares ou amigos. Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.
No setor agropecuário os estragos não têm precedentes. Lavouras inteiras foram dizimadas, impedindo a colheita e gerando perdas bilionárias. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Silveira Pereira, estima que o estado pode perder até 15% da safra de soja, um dos principais produtos agrícolas da região.
As áreas mais afetadas são o Planalto Sul-Riograndense e a região Sul do estado, onde a soja e o arroz, principais culturas da região, foram severamente impactadas. Campos inteiros estão submersos, as máquinas não conseguem acessar as áreas de colheita e os produtores estão ilhados, sem acesso aos mercados e aos serviços essenciais.
Além das perdas na produção, os produtores também enfrentam problemas logísticos. Estradas e pontes foram destruídas, dificultando o escoamento da produção e elevando os custos de transporte. A situação é ainda mais crítica para produtos perecíveis, como frutas, verduras e leite, que precisam ser transportados rapidamente para evitar perdas.
O impacto das inundações no agronegócio gaúcho ainda está sendo dimensionado, mas as estimativas iniciais apontam para um prejuízo bilionário. O setor, que já vinha se recuperando de três anos de secas, agora enfrenta um novo desafio de proporções épicas.
O pior é que o setor não consegue nem ao menos começar a mensurar suas perdas, uma vez que a chuva não para e as previsões indicam a chegada de uma nova frente fria e mais água.
Fonte: Pensar Agro