“O Samu só funciona se for liberado por Rio Branco. Tínhamos duas pessoas precisando de transferência para capital, mas penas um pode ser transportado. Quando o Samu foi acionado, a pessoa responsável disse: escolha quem vai morrer, porque o Samu só pode levar um”, diz o oposicionista.
Segundo Gilberto Diniz, o segundo paciente que teria sido picado por cobra ficou agonizando durante todo o domingo até morrer no hospital de Sena Madureira. “Temos um governador médico e um serviço que recebe recursos federais, mas o terceito maior municípios só tem uma ambulância”, enfatiza.
Gilberto Diniz questionou ainda qual seria a destinação dos recursos que o governo federal envia para o Samu no Acre. “Para onde vão os R$ 32 mil quem vem por mês? Por que o Samu só tem carros emprestados? Este governo do PT não consegue cuidar do sistema de saúde”.
O governista Eduardo Farias (PCdoB) rebateu o oposicionista. “A menor unidade de menor suporte sai a R$ 2,5 mil. O município se obriga a contratar a equipe. Na realidade do Acre, os municípios do estado não têm condições de manter o Samu municipal. O MS repassa a baixo do custo por unidade”, destaca.
O comunista destacou que a crise que os municípios enfrentam é um das casas para alguns problemas no atendimento do Samu. “É caro, infelizmente os recursos não são suficientes. As unidades são trocadas a cada quatro anos. Precisamos esclarecer o assunto”, finaliza Farias.
Do ac24horas