Da redação com Marcus José
A Defensoria Pública do Estado (DPE), em Sena Madureira, está sem defensor para atendimento da população. A situação, que se arrasta há alguns dias, está deixando populares que procuram atendimento no órgão de cabeça cheia. E a reclamação é geral, tanto na esfera Cível, quanto na Criminal, à mesma situação acontece com a regional do Alto Acre, onde somente um defensor tem que servir a população nas três comarcas da regional, como Epitaciolândia, Assis Brasil e Brasiléia, fazendo com que tenha que convocar defensores dativos dessas comarcas, onde causa outros problemas, pois o governo estadual cria muitos empecilho para pagar estes advogados que auxiliam a população carente, a ter o seu direito constitucional de ingressar na justiça quando necessitam.
Segundo o advogado Dr. Dilsomar Ribeiro Campos, atuante na regional do alto Acre, relatou que seus colegas de profissão estão fazendo esse serviços de defensorias dativas, mais para auxiliar a população carente, que se tornam refém da ausência do poder publico.
Já em Sena Madureira, José de Paula Silva, de 34 anos, diz que procurou a DPE para tentar fazer um exame de DNA, mas que foi informado que apenas casos mais urgentes estão sendo atendidos nesse momento por um defensor de Rio Branco. Os demais casos, relata, estão sendo enviados para a Capital, e não há prazo para isso se resolver.
“É uma situação difícil. Fiquei um tempo em Cruzeiro do Sul e o problema lá é bem semelhante. Aqui em Sena, a mesma coisa. Fui lá e me disseram que preciso aguardar os defensores de Rio Branco, porque o dai está doente e pediu para ser transferido, e só vai ter novo defender no mês de maio. É revoltante!”, reclama.
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“A Defensoria Pública continua com suas atividades, com toda a equipe de assessores jurídicos, e temos também um defensor daqui de Rio Branco que está com portaria. É algo momentâneo. Mais brevemente, há todo interesse em dar posse aos novos colegas para que tenhamos uma atuação mais efetiva no interior”, justifica.