Sem realizar uma blitz na fronteira e BR, Sebastião Viana volta a criticar governo Temer

Governador do Acre, Sebastião Viana (PT) – Foto: Alexandre Lima

O governador do Acre, Sebastião Viana (PT), voltou a criticar o governo federal, afirmando que nada vem fazendo para amenizar o aumento da violência no Estado, como também, das facções que está em quase todo o Acre elevando o crime e cooptando os jovens.

Em sua postagem no Twitter, o governador relata que o resultado dessa omissão, será uma tragédia, uma vez que os policiais da União não são suficientes no combate ao crime nas fronteiras do Acre. ”Polícias da União são parceiras, mas completamente insuficientes no controle das fronteiras livres”.

Sebastião esquece que o Estado que governa a quase oito anos, além de Binho e seu irmão, o senador Jorge Viana, pouco investe no policiamento. A exemplo, da Polícia Militar que recebeu investimento anual para 2018, o mesmo de 2017, a bagatela de R$ 7 milhões, enquanto a mídia recebeu o dobro –  R$ 14 milhões, nos mesmos anos.

Está atrasado com a reposição de policiais civis e o que recebeu para combater a violência, foi proveniente do Governo Federal, como veículos, armas e outros equipamentos, conforme foi pronunciado em reportagens passadas. Sem falar do fiasco em querer omitir o caso da delegacia de Brasileia, onde um agente teria tido participação no furto de armas, onde “a emenda saiu pior do que o soneto”

O episódio do assalto ao posto policial na cidade boliviana de Porvenir neste final de semana, onde foram levados fuzis AK 47 e pistolas 9mm, além de munições, fez com que o governo do País vizinho colocasse as Forças Especiais em quase toda a fronteira.

Enquanto isso, o Estado, juntamente com Exército Brasileiro e Polícia Federal, sequer colocou um nas pontes que ligam a Bolívia ao Brasil pelo Acre. Enquanto o governador relata que o resultado dessa omissão, poderá terminar em uma tragédia, esquece que a maioria dos casos violentos registrados, foi em seu governo que termina agora em dezembro e deixará um legado que o sucessor, quem quer que seja, terá que que fazer milagres para poder controlar.

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Alexandre Lima