‘Se o governador não der um passo atrás já era’, diz Israel Milani sobre consequências de Gladson apoiar Socorro

O grupo do governador Gladson Cameli (PP) continua o pressionando e não respeitando suas decisões.

A retirada da candidatura de Luziel foi definida por membros da direção do Solidariedade como um ato de lealdade ao governador Gladson Cameli

Gina Menezes

Em áudio vazado na última segunda-feira (14), o presidente do Solidariedade no Acre, Israel Milani, diz que o governador precisa deixar de apoiar Socorro Neri rumo à prefeitura de Rio Branco se quiser manter sua base, o apoio dos partidos.

“Se ele quiser ter a base dele, ele tem que deixar a Socorro e dar um passo atrás, se não não tem a base dele. Hoje estamos todos unidos. Se não der um passo atrás já era”, diz.

Israel deu a declaração durante reunião que definiu a retirada da candidatura do advogado Luziel Carvalho a prefeito de Rio Branco.

A retirada da candidatura de Luziel foi definida por membros da direção do Solidariedade como um ato de lealdade ao governador Gladson Cameli, pois Israel e demais dirigentes acreditam que PSDB e MDB vão perder espaço no governo após as eleições de 2020.

No mesmo áudio, Israel diz que não comunga com Wherles Rocha, o vice-governador. “É o cara que mais me persegue e mais me dá trabalho na secretaria”, diz.

Esta não é a primeira vez que os integrantes da base de apoio a Gladson Cameli se rebelam contra ele.

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folha do acre