Segundo os investidores e a própria página de acompanhamento processual, o bloqueio de pagamentos, cadastros e divulgação passou a valer desde sexta-feira (21), quando a empresa e os sócios foram notificados por meio de cartas precatórias.
Um vídeo do diretor de marketing da TelexFree, Carlos Costa, divulgado nas redes sociais, informa que a empresa está obedecendo a determinação judicial e que aguarda o julgamento do recurso.
A expectativa é que Samuel Evangelista possa decidir até segunda-feira. Ele estaria analisando o pedido, sendo a assessoria de imprensa do Tribunal.
Na quarta-feira (19), a juíza da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, Thaís Queiroz Borges, acatou a medida cautelar encaminhada pelo Ministério Público Estadual (MPE) que pede o bloqueio das operações da empresa, alegando pirâmide financeira.
Desde a divulgação da decisão, páginas noticiosas patrocinadas pelo TelexFree e divulgadores da rede social tentam organizar um movimento contra a decisão judicial, além de divulgarem informações falsas, atribuindo a liberação das atividades à Justiça Federal, onde não tramita nenhum processo.
A estratégia do MPE será ajuizar uma nova ação para que haja a anulação dos contratos da empresa com os investidores e o ressarcimento de todos. A próxima fase seria a oferta de uma denúncia de crime na Justiça, para que todos os dirigentes da empresa sejam presos.
(Freud Antunes)