Rosana diz que Tião Viana mentiu sobre reajuste dos professores e início do ano letivo pode estar comprometido

A sindicalista convocou toda a categoria para uma assembleia geral que será realizada na próxima quarta-feira para tratar sobre a greve

Gina Menezes

Presidente do Sinteac, Rosana Nascimento – Foto: arquivo/oaltoacre

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, afirmou na manhã desta quinta-feira (17) que o governador do Acre, Tião Viana (PT), enganou os servidores da educação ao prometer um reajuste que não sairá este ano.

Rosana frisou que há um conluio entre representantes do Executivo e o Sindicato dos Professores do Acre (SinproAcre), entidade que ela classifica como clandestina.

A sindicalista convocou toda a categoria para uma assembleia geral que será realizada na próxima quarta-feira (23), na quadra do Colégio Estadual Barão do Rio Branco (CERB), para tratar sobre uma possível greve no início de 2017.

Rosana usou como indicativo de que não haverá o reajuste prometido a declaração do líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen (PT), de que o Executivo não possui dotação orçamentária para conceder aumento a nenhuma categoria.

Para ela, o governo do Acre não demonstra nenhum tipo de compromisso com o funcionalismo público.

“A categoria foi iludida durante todo o ano de 2015, quando se viu obrigada a fazer a histórica e mais longa paralisação já vista nesse estado. Atualmente não temos garantia que nosso projeto seja aprovado, pois sequer passou pelas comissões, por esta razão não há esperança de que a primeira parcela nossa aumenta seja paga em janeiro, o que nos faz concluir que a proposta aprovada pela Secretária de Educação e pressionada pela categoria não saiu do papel”, disse.

A sindicalista afirma suspeitar das reais intenções do secretário de Educação, Marcos Brandão, no que se refere a construir uma proposta descente para a categoria.

“Ora, a rasteira está dada e o que é pior, em conluio com o SinproAcre, uma entidade clandestina que forja assinaturas de professores”, disse.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima