Rocha quer que o ex-Ministro, e atual Advogado-Geral da União, compareça à Câmara Federal, para dar explicações a respeito da delação do Senador Delcídio do Amaral, que foi líder do governo Dilma (PT).
“Ao Ministro da Justiça, Agente Público, só é permitido agir dentro dos mais estritos ditames da lei e qualquer movimentação que busque atingir a liberdade e autonomia de outro poder constituído, se ocorreu, devem ter a punição devida, sob pena de estarmos diante de uma intolerável intromissão do Poder Executivo nos desdobramentos de uma investigação de esquema de corrupção que abala as estruturas da nossa República”, enfatizou o parlamentar tucano.
Segundo a delação do senador Delcídio, a presidente Dilma buscava interferir diretamente no andamento das investigações da Operação Lava-Jato. “Segundo o senador, a presidente queria criar uma base de sustentação dentro dos Tribunais Superiores. Esta delação mexe com o congresso, o Judiciário e o Executivo. O fato é grave, muito grave”, afirmou Rocha.
“O Partido dos Trabalhadores tirou e debate político do caderno de política e levou para as páginas policiais dos jornais”, destacou o parlamentar tucano.
Assessoria