Rocha pede monitoramento do Ébola nas fronteiras do Acre

O deputado Major Rocha utilizou o pequeno expediente da Assembleia Legislativa do Acre para fazer um alerta as autoridades do Estado e do governo federal com relação às fronteiras do Acre e a epidemia do Ébola. Ele pediu mais agilidade no envio pelo Ministério da Saúde, de uma equipe para monitoramento permanente na região de maior entrada de imigrantes, entre as cidades de Brasileia e Epitaciolândia.

“Existem mais de 300 imigrantes, inclusive de países afetados pela epidemia do Ébola, aguardando sem nenhum tipo de controle, pelo o visto concedido pela Policia Federal para continuarem viagem pelo Acre”, informou.

O tucano apresentou estatísticas do Conselho Nacional de Imigrantes que atestam a entrada de um, a cada quatro refugiados, oriundo do Senegal, pais africano que já teve um caso de ebola confirmado.

“Não se trata de nenhuma desconfiança aos profissionais de saúde do Acre e muito menos do Brasil, o alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhece que o mundo não está preparado para lidar com emergências sanitárias internacionais e adverte que a proliferação de casos é resultado das desigualdades sociais no planeta”, comentou Rocha.

Ele lembrou que o anuncio feito pelo secretário dos direitos humanos do Acre, Nilson Mourão, que previa a chegada da equipe para controle sanitário da fronteira, ainda não saiu do papel e cobrou mais agilidade do governo federal.

“A presidente Dilma precisa sair um pouco do palanque e cuidar das situações que são emergenciais nesse pais”, concluiu Rocha.

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Publicado por
Alexandre Lima