Alexandre Lima, de Brasiléia/Acre
A noticia que todos tanto queria na fronteira do Acre, seria da parada da cheia e início da vazante que tanto se esperava. Nas primeiras desta quarta-feira, dia 25, foi possível se notar que a enchente perdeu sua força e começava a recuar.
Fora três dias de agonia para os moradores das cidades de Brasiléia, Epitaciolândia e da cidade vizinha de Cobija, lado boliviano de Pando. Milhares de famílias tiveram de ser retiradas de suas casas sem a esperança de vê-la de novo.
Passando a medida de 2012, que foi de 14,72cm, três anos depois e praticamente na mesma data, o Rio Acre alcançou os 15,36cm. Não se tem ainda a dimensão dos estragos que irão ser vistos após a vazante total que ainda poderá vários dias para chegar.
Em apenas 20 centímetros de vazante, já se podia ser visto algumas residências e comércios danificados em ambos os lados. Nestes dias de agonia durante a cheia, a Prefeitura de Brasiléia reconhece os esforços e dedicação por parte dos homens do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Civil, além da ajuda da Polícia Federal e de voluntários.
Esse reconhecimento fora feito durante a visita da comissão de deputados, pelo prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes. Por volta das 17 horas, o nível baixou para próximo dos 13 metros nesta quinta-feira (16).