Réu é condenado a 27 anos de reclusão pelos crimes de latrocínio, estupro e cárcere privado

Por Raimari Cardoso

O Juízo da Comarca de Xapuri condenou um homem a 27 anos de reclusão em regime inicialmente fechado pela prática dos crimes de latrocínio, estupro e cárcere privado.

Moisés violentou sexualmente a esposa da vítima e a manteve, junto com uma criança pequena, filha do casal, em cárcere privado, o criminoso confessou à polícia que o objetivo inicial era roubar a moto de Fábio Júnior.

Após 55 dias de trâmite processual, o assassino do trabalhador rural Fábio Júnior Flores de Andrade, de 36 anos, foi sentenciado pela Justiça de Xapuri pelos crimes de latrocínio, estupro e cárcere privado. Moisés Evangelista de Brito, 22 anos, matou a vítima no dia 5 de agosto deste ano, com um tiro na cabeça, com o objetivo de roubar a sua motocicleta.

Após assassinar o produtor, Moisés violentou sexualmente a esposa da vítima e a manteve, junto com uma criança pequena, filha do casal, em cárcere privado. Preso um dia depois do crime, o criminoso confessou à polícia que o objetivo inicial era roubar a moto de Fábio Júnior. Em juízo, ele também confessou o estupro praticado contra a mulher do trabalhador.

Pelo conjunto dos crimes praticados, Moisés foi condenado a 30 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. Ele já tinha condenação por tentativa de homicídio por, no dia 14 de dezembro do ano passado, ter esfaqueado Jonas Lima de Souza, de 18 anos, deixando-o com as vísceras expostas. Pelo crime, ele foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto.

Na tentativa de homicídio, no dia 14 de dezembro do ano passado, Moisés Evangelista de Brito, 22 anos, esfaqueado Jonas Lima de Souza, de 18 anos, deixando-o com as vísceras expostas.

Ao prolatar a sentença, que saiu no último dia 30 de setembro e publicada no Portal do Tribunal de Justiça nesta segunda-feira, 5, o juiz titular da unidade judiciária de Xapuri, Luís Gustavo Alcalde Pinto, destacou que “mesmo em tempos de pandemia o Poder Judiciário Acreano não tem poupado esforços para entregar a prestação jurisdicional de forma célere e eficiente”.

Ao sentenciar, o juiz de Direito Luiz Pinto destacou que, mesmo em tempos de pandemia, o Poder Judiciário Acreano não tem poupado esforços para entregar a prestação jurisdicional de forma célere e eficiente.

O réu, após matar o pai de família para subtrair sua motocicleta, adentrou na residência e estuprou a mulher na frente da criança, deixando-as amarradas e cárcere privado por cinco horas. Por esses crimes, o réu ganhou pena de reclusão de 20 anos.

Na segundo processo, o mesmo réu foi condenado a uma pena de 4 anos de reclusão pela prática confessada de 2 crimes de furtos qualificados pelo rompimento de obstáculos e destreza. No terceiro fato, o mesmo réu foi condenado a pena de 2 anos de reclusão pela prática de furto qualificado de uma espingarda.

E a última condenação foi de um ano de detenção pela prática de posse de arma de fogo de uso permitido sem a devida autorização legal, restando ao final, em um mesmo dia, a condenação total de 27 anos de reclusão em regime inicialmente fechado.

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Da Redação