Responsáveis por obra de hospital de Brasiléia só dão entrevista pra órgãos de situação

Alguns trabalhadores são vistos no obra dos hospital que está sendo erguido em Brasiléia – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

Seguindo a denuncia do deputado estadual do Acre, Gilberto Diniz (PTdoB), onde disse que a obra do hospital estaria parada, o jornal oaltoacre.com se deslocou até o canteiro nesta quinta-feira, dia 19, para saber se procedia segundo o representante do povo naquela Casa.

Engenheiro responsável não estava na obra e o mestre se recusou em falar – Foto: Alexandre Lima

Para o deputado oposicionista, muitas das obras do governo no Acre, inclusive às de Brasiléia, estão paradas por falta de recursos financeiros para pagar os trabalhadores. Fato esse comprovado nos trabalhos da encosta do Rio Acre, orçado em mais de 11 milhões de reais e quase 20 trabalhadores perderam seus empregos.

Sendo vista por fora, a obra que está avaliada em mais de 50 milhões parece que não está parada, pois existem vários operários no canteiro trabalhando. O engenheiro e o mestre de obras foram procurados para que pudessem falar sobre a denuncia.

Pelo rádio, o vigia da obra conversou com um dos responsáveis, identificado apenas pelo nome de André, onde se limitou em perguntar se “o veículo de comunicação seria da situação ou oposição”, e depois completou que não daria nenhuma informação.

O engenheiro responsável da obra também não se encontrava no local, para que pudesse falar sobre o assunto. Em tempo, é bom lembrar que a obra é de cunho público, já que é financiada pelo Governo do Acre, com verbas públicas e que servirá para o povo, segundo o slogan da atual administração.

Portanto, qualquer meio de comunicação ou cidadão do Acre, pode ter acesso às informações do andamento da obra no local. Segundo é passado pela imprensa governista, “… que o mundo está mil maravilhas, mas a realidade é bem outra”, denuncia o deputado.

Alguns trabalhadores estão no local da obra – Foto: Alexandre Lima

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima