Representantes de Associações e ICMBio falam sobre Audiência Pública

Alexandre Lima, vídeo Marcus José e Marquinho Filho

A Audiência Pública realizada nesta quarta-feira, dia 27, na cidade de Brasiléia através de um pedido feito pelo presidente da Câmara Municipal, Mário Jorge Fiesca (SDD), onde foi debatido as multas que vem sendo impostas contra os moradores da RESEX.

Segundo Luiza Carlota da Silva Caldas, presidente da Amopreb, – Associação dos Produtores e Moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes em Brasiléia, questionou alguns pontos da Audiência, uma vez que precisa definir diretrizes para sejam mudadas em relação as fiscalizações do ICMBio, no plano de utilização.

Representante do ICMBio falou da importância de mudar as leis da RESEX para poder fazer alguma mudança – Foto: Alexandre Lima

Caso não seja mudado alguns pontos, a sobrevivência do colono na Resex ficará impossível de continuar, haja visto que as fiscalizações estão dentro do plano e na Lei. Sobre as abordagens, aconselhou que procurem a Amopreb com os documentos e multas para seja tomada alguma posição.

Já a representante do ICMBio na região, Senhora Rosana, disse que o Órgão está apenas cumprindo seu papel que está dentro do Plano de Manejo, uma vez que as regras foram definidas pelos próprios colonos nas comunidades. As queixas precisam ser formalizadas uma vez que a reserva abrange sete municípios do Acre e necessita mais de 60% dos moradores.

Sobre os trabalhos realizados nas Reserva pelos agentes, que é fiscalizar o desmate e exploração ilegal. As reclamações devem ser registradas oficialmente para que não fiquem apenas em poucas palavras. Já para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, João de Lima Pereira, precisa estar ciente dos acontecimentos para que seja buscados seus direitos dentro de alguns encaminhamentos na esfera federal, estadual e municipal.

Representante da Amopreb falou da importância de definir diretrizes para que sejam levadas à Brasília – Foto: Alexandre Lima

Também esteve presente na Audiência, o representante do Programa Luz Para Todos no Acre, Alessandro França, disse falou dos 10 anos de trabalho na região, onde será atendido cerca de 179 km e 563 domicílios divididos em duas etapas ainda neste ano de 2015 e 2016.

Os trabalhos precisam da autorização do ICMBio e acredita que todos serão contemplados, mesmo com alguns problemas técnicos e burocráticos. Todos estão sendo informados do que estão sendo realizados e está por vir futuramente na zona rural como um todo.

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Alexandre Lima