Reitor do ITA e ex-presidente do CNE são cotados para substituir Decotelli

Anderson Ribeiro Correia foi sugerido antes mesmo de o  optarem por Carlos Decotelli. Ele tem o apoio da base evangélica no Congresso e das associações Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) e Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas (ABIEE).

O esforço para convencer Bolsonaro sobre o nome de Anderson Ribeiro Correia, voltou na terça-feira (30), diante das notícias de saída do nomeado para o comando do MEC.

Por Renata Agostini e Thais Arbex, CNN

Aliados do presidente Jair Bolsonaro afirmam que dois novos nomes foram colocados na mesa como alternativa a Carlos Decotelli no comando do MEC (Ministério da Educação): Anderson Ribeiro Correia, reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e Gilberto Garcia, ex-presidente do Conselho Nacional de Educação, reitor da Universidade Católica de Brasília e da Universidade São Francisco (SP), onde está atualmente.

Gilberto Gonçalves Garcia
Graduado, mestre e doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE), entidade da qual foi presidente no biênio 2014/2016, e reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB). Foi reitor do Centro Universitário Franciscano do Paraná (FAE) e da Universidade São Francisco (USF). Atuou ainda como presidente da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc) e presidiu o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub).

Professor doutor Anderson Ribeiro Correia  Graduado em engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 1998 e mestre em engenharia de infraestrutura aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) dois anos depois.

Em 2004, concluiu doutorado em engenharia de transportes pela University of Calgary, no Canadá. É membro do Conselho de Administração da Organização Brasileira para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Controle do Espaço Aéreo (CTCEA); do comitê Transportation Research Board – USA, e do conselho deliberativo da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET).

Segundo relatos feitos pela reportagem, os dois nomes são bem vistos pelo setor educacional.

A avaliação é que ambos são técnicos e desprovidos de bandeiras ideológicas. Nos últimos, após a saída de Abraham Weintraub, secretários de Educação nos estados fizeram chegar ao Palácio do Planalto a preocupação que o novo ministro tivesse mais afinidade com o meio acadêmico e menos ligação com a chamada ala ideológica.

O nome de Garcia foi sugerido a Bolsonaro antes mesmo de o presidente optar por Carlos Decotelli.

Ele tem o apoio de integrantes da base evangélica no Congresso e das associações Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) e Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas (ABIEE). O esforço para convencer Bolsonaro sobre o nome voltou nesta terça-feira (30), diante das notícias de saída do nomeado para o comando do MEC.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Marcus José

Notícias recentes