Enquanto aposentados que recebem o piso previdenciário tiveram um reajuste de 7,5%, elevando o benefício para R$ 1.518, aqueles que ganham acima do salário mínimo terão seus valores corrigidos exclusivamente pela inflação. O percentual será determinado pela variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024.
A diferença nos reajustes é explicada pelas regras distintas aplicadas aos benefícios. O piso previdenciário, atrelado ao salário mínimo, inclui tanto a inflação quanto o crescimento do PIB (produto interno bruto) de dois anos anteriores, limitado a 2,5% ao ano. Já os benefícios superiores ao piso seguem apenas o índice inflacionário, o que tem reduzido gradativamente a distância entre os valores recebidos por diferentes categorias de beneficiários.
Os pagamentos para beneficiários que recebem acima do salário mínimo começam no dia 3 de fevereiro, com datas ajustadas ao número final do cartão do benefício. É importante lembrar que descontos do IR (imposto de renda) podem ser aplicados para valores superiores ao limite de isenção. Contudo, segurados com mais de 65 anos contam com uma cota adicional de isenção sobre o benefício.
Para os aposentados atuais, não haverá mudanças imediatas. A escolha das novas instituições representa, em parte, uma tentativa de reorganizar as operações financeiras do sistema previdenciário, alinhando-se às concessões feitas em 2024. Essa reformulação busca melhorar a eficiência na gestão dos pagamentos do INSS, que afetam milhões de brasileiros.