Ramón Díaz está pressionado no cargo de técnico do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca / Ag.Corinthians
Ramón Díaz balança no cargo de treinador do Corinthians. A derrota por 3 a 0 para o Barcelona-EQU, na última quarta-feira, pela Conmebol Libertadores, aumentou consideravelmente a pressão interna pela saída do argentino do comando da equipe.
Nesse cenário, a semifinal do Campeonato Paulista, domingo, contra o Santos, em Itaquera, virou decisiva para a permanência de Ramón.
derrota com atuação ruim, tal qual foi em Guayaquil, tem alto potencial de selar a demissão do treinador.
A depender das circunstâncias, como uma queda nos pênaltis, com bom desempenho nos 90 minutos, Ramón pode ganhar uma “última chance”, pelo menos até quarta-feira, quando o Corinthians tem o jogo de volta contra o Barcelona-EQU, na Neo Química Arena.
A troca de comando imediata é avaliada mesmo com Corinthians não tendo um substituto engatilhado. Hoje a comissão técnica alvinegra não conta com um auxiliar fixo que possa comandar a equipe interinamente.
Desde a derrota da última quarta, o presidente do clube, Augusto Melo, ouviu cobranças de conselheiros e torcedores organizados para promover mudanças na equipe.
O trabalho de Ramón Díaz vinha sendo elogiado desde o fim do ano passado, mas as três atuações ruins na Libertadores (primeiro nos dois jogos contra a Universidad Central da Venezuela e depois contra o Barcelona-EQU) mudaram o cenário.
O argentino já tinha passado por situação parecida em outubro de 2024, quando foi eliminado nas semifinais da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana. Porém, após as quedas, o Corinthians venceu o clássico contra o Palmeiras e engatou uma sequência de vitórias que o tirou da zona de rebaixamento do Brasileirão e o levou à Conmebol Libertadores. Assim, Ramón ganhou respaldo.
Anunciado pelo Timão em julho do ano passado, o treinador comandou a equipe em 49 jogos, com 26 vitórias, 13 empates e nove derrotas, aproveitamento de 61,9% dos pontos.
Multicampeão pelo Corinthians, Tite está livre no mercado desde setembro do ano passado, quando foi demitido do Flamengo. O treinador comandou a seleção brasileira nas duas últimas Copas do Mundo e não tem rejeição no clube.
Apesar da força do nome, a diretoria do Timão ainda não consultou o staff do técnico.
Por: GE