“Quem deve ser questionado neste ano eleitoral é o parlamento”, diz ex-deputado Jamyl Asfury

Por Willamis França

O entrevistado do podcast Conversa Franca desta terça-feira, 8, foi o policial federal e ex-deputado estadual Jamyl Asfury. O agente federal hoje responde pela diretoria executiva do Sindicato dos Policiais Federais do Acre. Ele comentou durante o bate-papo, as principais lutas dos agente federais junto ao governo federal. Jamyl comentou a atuação do presidente Jair Messias Bolsonaro com relação a ajuda às instituições de Segurança Pública de âmbito federal.

De acordo com o agente público, “o presidente tem marcado uma história em respeito às instituições federais, tanto é que podemos ver a evolução que teve na PRF a nível nacional, equipamentos de ponta, novos agente federais, viaturas novas e todo um aparato para garantir um melhor desempenho das polícias na luta contra a criminalidade”, comentou Jamyl Asfury.

Em 2022, teremos eleições para o Legislativo e Executivo. O agente federal e ex-deputado estadual não poupou críticas ao parlamento eleito no pleito de 2018. De acordo com Jamyl Asfury, o parlamento ficou apagado, sem movimento e sem projetos a serem levados a sério. Quanto à pandemia, se pode ver muitos parlamentares encima do muro.

“Olhando aqui para o Acre, eu vejo que temos um governo que está aí, e é um governo transitório vamos pensar assim. Já disse isso ao governador. Ele sai de uma gestão de 20 anos e você fazer essa transição não é simples, não é simples pra ninguém. É natural que ele busque a sua reeleição. Eu acredito, inclusive, que o povo vai dar essa chance a ele. Agora, o que vai ser questionado é o Parlamento”, disse Jamyl.

O ex-parlamentar disse, ainda: “eu não quero fazer acusação a parlamentares, mas o Parlamento ele ficou em silêncio durante esse período de pandemia por motivos óbvios, mas a população vai cobrar isso. Então eu acredito que aquelas pessoas que queiram a sua reeleição vão ter que trabalhar bastante porque vão ser muito cobrado é isso que eu ouço. Esses dois anos de pandemia, os parlamentares ficaram muito omissos. E era um momento de muita dor. As pessoas sentiram muita dor, igrejas fechando e aquelas pessoas não se posicionavam. E a questão deles ficarem em cima do muro e isso vai ser questionado agora, e agora que estão lembrando de parlamentares anteriores e eu tenho ouvido isso e tenho conversado com muitas pessoas”, comentou.

Na conclusão do podcast, Jamyl relatou seu desejo em querer voltar ao parlamento.

“E a nossa proposta é essa: que a gente possa apresentar através do Parlamento algo que seja diferente. Essa é a ideia, é assim o que me traz a pensar de novo na política além dessa motivação que eu tenho no meu coração. E o momento que nós estamos vivendo aqui no Acre e nós aqueles que decidirem ser parlamentar e forem eleitos tem que tomar essa decisão e não só esperar uma decisão do Governo que é o agronegócio. Eu vi isso acontecer em Goiás. Eu falei que morei lá 18 anos depois eu vi isso acontecer no Mato Grosso, isso acontecendo aqui em Rondônia, que é um tema que me alegra e você ver a terra produzindo então isso traz um suplemento para todo mundo. Então, o Parlamento vai começar a discutir isso com mais força porque já estamos vivendo esse momento e não há essa discussão hoje. Essa discussão vai acontecer a partir do ano de 2023 e eu gostaria de estar no meio dessa discussão porque estamos vivendo este momento”, finalizou Jamyl.

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Noticias da Hora