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Quanto tempo você sobreviveria se fosse enterrado vivo?

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De acordo com Christina Cala, do portal Popular Science, o tamanho da pessoa e a sua capacidade pulmonar são variáveis importantes. Quanto menor a pessoa, maior será o tempo de sobrevivência, pois ela ocupa menos espaço

Embora seja um conceito frequentemente explorado em filmes e lendas urbanas, o impacto físico real da falta de oxigênio e da pressão do solo nos mostra que a morte em tal situação é praticamente certa.

Com Popular Science

A ideia de ser enterrado vivo é uma das maiores fobias humanas. Embora seja um cenário extremamente raro, existem registros históricos de pessoas que, por engano, foram enterradas enquanto ainda estavam vivas. Mas como isso seria possível e, mais importante, quanto tempo uma pessoa seria capaz de sobreviver nessa situação extrema? Neste artigo, vamos explorar as variáveis envolvidas e discutir quanto tempo uma pessoa poderia sobreviver trancafiada em um caixão sob sete palmos de terra.

Quanto Tempo Uma Pessoa Conseguiria Sobreviver Enterrada Viva?

A sobrevivência em um caixão enterrado depende de uma série de fatores, como o volume de oxigênio disponível e o estado físico do indivíduo. Cientistas estimam que a pessoa poderia sobreviver entre 10 minutos a 36 horas. A grande diferença está na quantidade de ar disponível e em como o corpo responde à falta de oxigênio.

De acordo com Christina Cala, do portal Popular Science, o tamanho da pessoa e a sua capacidade pulmonar são variáveis importantes. Quanto menor a pessoa, maior será o tempo de sobrevivência, pois ela ocupa menos espaço, permitindo que mais ar fique disponível no caixão. Além disso, atletas como nadadores ou maratonistas, que têm uma maior capacidade pulmonar, poderiam resistir por um tempo um pouco maior, devido à sua habilidade em prender a respiração por mais tempo.

O Volume de Ar no Caixão e o Consumo de Oxigênio

Considerando as dimensões padrão de um caixão (aproximadamente 2 metros de comprimento, 71 centímetros de largura e 58 centímetros de altura), temos um volume total de 885 litros de espaço. O corpo humano ocupa em média 66 litros, o que reduz o volume de ar disponível para cerca de 820 litros. Dentro desses 820 litros, aproximadamente 164 litros são compostos por oxigênio.

Com uma pessoa enterrada e considerando que ela consome cerca de meio litro de oxigênio por minuto, isso indicaria que ela teria entre 5 e 5 horas e meia para sobreviver até que todo o oxigênio fosse consumido. No entanto, essa estimativa pode ser otimista, pois a ansiedade e o esforço físico para escapar podem aumentar significativamente o consumo de oxigênio, fazendo com que o ar se acabe mais rapidamente.

A Falta de Oxigênio e os Efeitos no Corpo

Quando o oxigênio do caixão se esgota, o dióxido de carbono começa a se acumular, o que provoca uma série de efeitos no corpo. Inicialmente, a pessoa pode entrar em um estado de sonolência devido à falta de oxigênio. À medida que o dióxido de carbono se acumula, a pessoa pode entrar em coma até que seu coração pare de bater. Esse processo, embora angustiante, é inevitável uma vez que o oxigênio se esgota.

O Que Acontece Após o Enterro: Escapar Não é a Solução

Mesmo que a pessoa consiga escapar do caixão, seus problemas não estão resolvidos. Uma vez enterrada a uma profundidade de sete palmos de terra, ela se encontra sob uma quantidade imensa de peso. O solo compactado dificultaria a expansão do peito, tornando a respiração praticamente impossível. Além disso, qualquer tentativa de inspirar o ar poderia resultar na inalação de terra, o que levaria à asfixia.

A terra densa e compactada exerce grande pressão sobre o corpo, dificultando qualquer movimento ou tentativa de fuga. Mesmo que a pessoa consiga mover os braços, o peso da terra impede a expansão do tórax, causando a falta de oxigênio e a morte por asfixia.

Em uma situação em que uma pessoa é enterrada viva, a morte seria inevitável, mesmo que ela conseguisse escapar do caixão. O peso da terra e a falta de ar disponível tornam qualquer tentativa de sobrevivência uma missão impossível. A única forma de garantir a sobrevivência seria se a pessoa fosse resgatada em questão de minutos, o que, em um cenário realista, seria extremamente improvável.

Portanto, a enterramento vivo é uma das piores experiências que uma pessoa pode enfrentar, sendo uma combinação de sofrimento físico e psicológico intenso. Embora seja um conceito frequentemente explorado em filmes e lendas urbanas, o impacto físico real da falta de oxigênio e da pressão do solo nos mostra que a morte em tal situação é praticamente certa.

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

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O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil

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Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.

Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.

O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.

Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.

O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.

No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.

Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.

Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.

O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.

Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.

Cuidados e dicas

As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.

Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.

A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.

Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.

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