Promotora de Justiça se reúne com representantes de operadora para tratar sobre ‘apagão’ na telefonia

A qualidade dos serviços de telefonia móvel e de internet prestados pela operadora Vivo acrescida da interrupção desses serviços, ocorrida na segunda-feira (1º), levou a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) a discutir o assunto com os representantes legais da empresa nesta quinta-feira (4). A suspensão dos serviços deixou os usuários acreanos por quase cinco horas sem sinal.

Na reunião, a pedido da promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, Alessandra Garcia Marques, os representantes explicaram o ‘apagão’ ocorrido durante a semana no Estado e os investimentos projetados para evitar novos riscos no sinal aos usuários.

Segundo os representantes da empresa, a interrupção dos serviços ocorreu devido a uma dupla falha nos links de sinalização entre Rio Branco e Brasília, deixando os acreanos sem comunicação. Eles também garantiram ressarcir os usuários prejudicados pela falha.

“O impacto foi total no Estado. A empresa, nos próximos trinta dias, fará levantamento dos clientes afetados e buscará fazer o ressarcimento em cima das contas dos clientes pós-pago e, no caso de serviços pré-pagos, serão colocados créditos”, disse o gerente de Divisão de Operação da Rede de Acesso, Carlos Akira.

A Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor já instaurou dois procedimentos civis investigatórios em relação a Vivo para apurar o serviço e a qualidade da telefonia.

“A reunião serviu para ouvir a operadora, sabendo-se que o foco do Ministério Público deve ser a garantia da qualidade do serviço de telefonia, e que todas as providências deverão ser tomadas para assegurar os direitos dos consumidores”, disse a promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, Alessandra Garcia Marques.

A promotora destacou que nos próximos dias haverá nova reunião com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para definir as providências que podem e devem ser tomadas em relação aos serviços de telefonia no Estado.

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Publicado por
Alexandre Lima